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terça-feira, 8 de novembro de 2011

A ÁGUA QUE BEBEMOS

A água que bebemos é de quem?
É de todos, de ninguém ou de alguém?
Se for de borla para todos: ninguém lhe dá valor, há sempre quem a use para tudo e mais qualquer coisa, há sempre alguns, poucos, que a esgotam sem sentimentos de culpa.
se for considerado que não é de ninguém: o tratamento é idêntico, vai haver alguns que a vão usar sempre que podem e sem escrúpulos de a manter em quantidade e com qualidade para os outros também a poderem usar.
Se for de alguém: esse alguém vai querer fazer o máximo de lucro com ela, para que os outros lhe tenham acesso.
Na realidade a água ocupa a maior parte da superfície do planeta, mas para os 7000 milhões de humanos só é possível consumir 1% de toda a água que anda por aí: pois tem de ser água não salgada, sem contaminação química ou biológica e límpida.
Quando o homem estava em equilíbrio com a natureza, só existiam povoações onde a água era acessível à mão, sem grandes necessidades tecnológicas para lhe ter acesso, a tecnologia ao evoluir deu-nos acesso a águas cada vez mais subterrâneas, mais longínquas e com depósitos para a podermos armazenar na quantidade que quisermos, foi a gota de água perfeita para podermos viver em qualquer lado que nos apeteça: desde que haja negócio a fervilhar há dinheiro para a água comprar.
Então a água já não é de todos! Pois são alguns que controlam o seu destino e daí tiram dividendos.
CONCLUSÃO
Nos países em que se privatiza porque o estado esbanja os recursos: a água passa de uma má gestão financeira para uma boa fonte de rendimento, se privatizada, caso contrário ninguém se interessava nesse negócio.
Nos países em que não é preciso privatizar para dar lucro, o negócio da água é lucrativo para o Estado, sendo o Estado traduzido como os que lidam com a água.
Mas o que é mesmo vital, é ter contenção no consumo e não destruir o nosso principal sustento de vida.
PensaCM

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