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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

CARNAVAIS

A carne vale o que o sentimos a partir dela.
A carne é tracejada por vasos sanguíneos que a irrigam dando-lhe vida, volume e consistência, mas nada disso serviria se nada sentíssemos a partir dessa carne.
A carne é tão vital que várias religiões criaram o conceito de pecado carnal, aquele que usa a carne e os seus feelings como fonte de prazer intercorpos ou usando o monocorpo no auto prazer, este conceito da elevação do prazer a uma forma de saber viver bem a vida, foi enaltecido pelas culturas Greco-Romanas.
A questão do sub-conceito "bem" é que pode ter interpretações desiguais e levar a vida do timoneiro para extremos opostos de realidades existenciais.
A via do Karate leva o aluno a mestre por meio de muito esforço e dedicação, o valor da carne leva ao prazer sentido e básico do ser humano, podendo no entanto, fazer dele um animal com delicadezas no trato.
É contudo o Carnaval que dá um ênfase verdadeiramente carnal à vida, é dele que tantas vezes brota o deboche e a depravação da carne partilhada e penetrada em comunidade, simbolismo da libertação dos medos e das misérias do contido.
CONCLUSÃO
O deboche e a depravação, do paganismo dos deuses vingativos e permanentemente mal dispostos, concentra-se nos três dias de Carnaval, onde muita folia pode degradar um ano inteiro de continência: dizem eles.
PensaCM

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