O futuro é algo que se pode definir como sendo o lapso de tempo que começa imediatamente a seguir ao presente: deste modo um leão que tem fome e caça para matar a sua fome, acredita que no futuro dos próximos minutos, as suas acções actuais terão efeito no sentido do seu plano de matar a fome.
As raízes das plantas que crescem no sentido da água e dos nutrientes, quando o fazem, estão a pensar no seu futuro como planta: pois crescem no sentido de terem futuro e não de forma aleatória.
Desta forma, podemos dizer que para planear o futuro, nem sequer é necessário um cérebro que pesa e ocupa espaço extra, como acontece nos animais.
A diferença no pensar o futuro, varia de espécie para espécie, sendo um facto que animais com cérebro pensam no seu futuro de uma forma mais abrangente que os seres sem cérebro: pois a planta nem sequer tem a capacidade de fugir de predadores, logo o seu pensamento só tem interesse do ponto de vista do alimento existente no espaço imediato, na sua protecção contra o clima a que está sujeita e acrescenta-lhe a informação genética que a programa para uma gama de condições climáticas e de solos.
Não tem qualquer lógica, a planta como indivíduo pensar na sua fuga, quando está agarrada à terra tal como um viciado está agarrado às suas drogas.
Pensar no futuro implica ter consciência da própria existência: em seres mais complexos, como o homem, pensar no futuro passa por pensar nele e nos outros todos que o rodeiam: quer sejam pessoas, animas, plantas ou outros recursos.
CONCLUSÃO
Pensar no futuro não é exclusivo do homem, só que este é muito mais picoínhas nessa análise que os outros seres.
PensaCM
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