SUBIR A MONTANHA

Um sutra é o termo oriental para ensinamento, mas não um qualquer! É um ensinamento completo em si e não parte de uma estrutura de aprendizagem, em que aquele é um estágio de um enquadramento de saberes.
Naqueles tempos, não havia telemével, nem telenovelas, nem sequer rádio ou televisão: eram tempos em que o que havia de mais interessante eram os professores ou mestres que ensinavam o que era conhecimento na época.
Um grande mestre desses tempos, no Japão foi confrontado por mais uma pergunta de um dos seus dedicados alunos que era um autêntico seguidor dos seus ensinamentos:
- Mestre, se a montanha é tão imponente, qual é o conhecimento que ela nos pode dar?
O mestre disse-lhe:
- Sobe a montanha e sente o ensinamento que te pode dar!
O aluno no outro dia subiu a montanha a pé, cansou-se, teve fome e sede, viu lindas pisagens lá de cima e conseguiu voltar ainda nesse dia, chegando ao mosteiro já de noite.
Perguntou-lhe o mestre no outro dia:
- Então o que aprendeste?
O aluno retorquiu:
- Nada, sou a mesma pessoa!
Então o mestre disse-lhe:
- Aprendeste que a montanha nada contribuiu para a tua evolução, mas se não fosses lá ficavas sempre na dúvida!
CONCLUSÃO
Subir a montanha e descer,
dá sempre conhecimento,
podes crer.
PensaCM

IR À MONTANHA

Muitas vezes falamos e opinamos de coisas que não conhecemos o suficiente para opinar tanto acerca delas como fazemos.
Falamos muitas vezes da vida dos colegas ou dos vizinhos, mas não temos a mínima ideia das premissas dessas vidas.
Há vidas de paixão em que uma mulher se sujeita a humilhações atrozes, só porque gosta perdidamente de um determinado homem.
Uma senhora da minha família, namorou 11 anos com um rapaz que gostava dela perdidamente, um dia apareceu um outro vindo de um país doutro continente, com uma imagem totalmente fora do estereótipo comum da época, deixando a pobrezinha arrebatada de paixões arrebatadoras pela sua imagem.
Fazendo aqui um aparte. posso divagar acerca da imaginação que é prima da imagem, pois a imaginação imagina-se como uma imagem, mesmo que seja uma imaginação musical, a sonoridade vem sempre agregada a imagens, daí chamar-se imaginação.
Voltando à paixão em causa: a tal desgraçadinha que nem era nada necessitada, não resistiu aos encantos da imagem da sua imaginação e acabou a casar com o referido homem surpresa, caído de outras paragens.
Levou coças e maus tratos, engravidou e depois teve de se divorciar porque já não aguentava os maus tratos.
Anos mais tarde, ainda se queixava dos maus tratos do único marido que tinha tido, mas continuava convencida que tinha sido a paixão da vida dela.
Tudo isto se passou no sopé da terceira montanha mais alta de Portugal.
CONCLUSÃO
Naqueles tempos em Trás-os-Montes, já havia mulheres arrebatadas pelo coração, o que dava uma beleza extraordinária à primeira parte das suas paixões.
PensaCM

LEGAL

Legal é uma expressão brasileira que indica que se está em sintonia com a situação em causa.
Embora legal, em Portugal seja dentro da lei, o português percebe perfeitamente a terminologia brasileira do legal, temos no entanto vários derivados desta palavra:
(Gal)p, Petro(gal), (gal)o, (gal)ochas, (gal)opante, (gal)vanizante, (le)r, re(le)r, (le)bre e muitas outras.
A legalidade é feita pelos homens e mulheres ligados ao Direito ou ao Governo, desta forma a lei é o que eles quiserem, desde que seja aprovada pela Assembleia da República, donde muitas vezes se torna difícil cumprir a lei, pois está vocacionada para os interesses de alguns minoritários que por sinal percebem bem do assunto.
Por outro lado a legalidade que é a atitude de se reger por actos dentro dos parâmetros da lei, é o caminho do rebanho governado pelos dita leis, tornando-se alguns destes, dita dores.
Dita dores são aqueles que ditam as leis que nos fazem sentir tão mal que até provocam dores,
dores na consciência, ou mesmo dores físicas, como a fome e por vezes a tortura.
CONCLUSÃO
O legal pode estar associado a sintonia entre pessoas, a empresas poderosas e a interesses de grupo, no entanto não se deve confundir o ilegal com o legal que está na net.
PensaCM

COMO É E COMO ERA

Quase tudo o que existe, já existiu de formas menos tecnológicas.
Só a informática e a genética é que têm algo de verdadeiramente novo, mesmo assim há milhares de anos, já os chineses tinham ábacos nos quais faziam contas rápidas e só eram constituídos por madeira e fios.
A precursora da genética eram as experiências principalmente com plantas, em que alguém aperfeiçoava certas características  mais pretendidas, por tentativa e erro: era uma genética grosseira comparada com a actual.
As pessoas tinham muito mais conhecimentos da vida que as rodeava, mesmo os analfabetos sabiam muito daquilo com que trabalhavam, sendo esse saber muito mais difícil de obter do que hoje.
Nessas épocas remotas, mesmo há 40 anos atrás, escondia-se muito daquilo que que sabia do trabalho de cada um, para se ter o emprego garantido, ainda agora os mais velhos usam essa estratégia, mesmo quando precisam de se reformar, não ensinam bem aos mais novos para serem recordados como os que sabiam daquilo e eventualmente irem-nos buscar como ensinadores, pelo que ganham mais tantas alcavalas a acrescentar à reforma.
A vida agora dá-nos acesso ao conhecimento muito mais rapidamente, embora as novas tecnologias estejam cheias de protocolos aberrantes comparados com a simplicidade do passado.
Um documento era algo a que se tinha acesso fisicamente e já está! Agora não é bem assim! Tem de se registar na net e depois esperar uns dias para confirmar novamente na net, só depois é que pode ser utilizado.
A facilidade de acesso é maior mas a complicação também aumentou.
CONCLUSÃO
Devido à informática os miúdos agora são mais disfuncionais do que nas outras gerações. Vão para o Catar mais as actuais facilidades.
PensaCM

OS MEUS PROBLEMAS

Estou sempre a ser acusado de falar de coisas muito genéricas que não têm interesse prático e imediato.
Sei disso, tenho consciência disso e faço-o de prepósito, porque desde que há telenovelas que detesto os problemas de cada um condimentados com a mesquinhez com que são servidos.
Imaginemos que me punha aqui a queixar da estupidez do meu colega Y, da estupidez temperamental das minhas colegas X's e da malevolidade dos outros KK's pré autistas, depois poderia dizer que aqueles outros com um cargo assim e assado são assim e fritam assado. Tudo isto não passaria de mais uma telenovela
telenovela enlameada que teria piada para uns e seria o fogo do inferno para outros.
Para além disso o protocolo deste ninho de blogues é explícito a dizer que não se pode pôr em causa a privacidade das pessoas em causa nem fazer juízos de valor ofensivos.
As telenovelas é que deviam ser abolidas, pelo menos das televisões estatais, pois estarmos a gastar o nosso tempo a ver filmes de engonhar, são estupidificantes e anti pedagógicas, pois só ensinam as pessoas a ser más, raramente as personagens são boas: não percebo se pretendem chamar a atenção de uma zona da realidade social em que vivemos mas que é parecido com a realidade do dia a dia, isso é! Pois os assuntos não se desenvolvem e um argumento mínimo rende centenas de episódios, sendo as personagens que nos rodeiam igualmente estranhas: ver telenovelas é viver duas vezes uma vida aborrecida no mesmo dia.
Imaginemos que me punha para aqui a debater os problemas laborais que conheço: assim punha em causa a actividade da Comissão de Trabalhadores, dos Sindicatos envolvidos e da Gestão, não tendo eu todos os trunfos que eles possuem, nunca podia opinar justamente sobre estas causas, além de que não sou nenhum panfleto de propaganda.
Imaginemos que me punha para aqui a queixar das minhas finanças! Será que trazia alguma novidade especialmente interessante?
CONCLUSÃO
Nem eu sei porque ando para aqui a escrever!!
Na realidade sou um militante optimista da vida, um entusiasmado, como costumo dizer, mas a mensagem que costumo passar mostra quase sempre uma amargura inesperada.
PensaCM

GANHAR DIFERENCIALMENTE

Quando tudo corre mal significa que estamos mais perto de alguma coisa correr bem ou então estamos mais perto da morte.
O correr bem e mal é relativo:
se tenho o azar de ficar sem dinheiro e olho para alguém sem saúde, então tenho sorte de ser saudável.
Perdi no jogo, mas conheci uma mulher que é um encanto, estou melhor do que o outro que ganhou 1000 euros, mas tem um filho que gasta todos os meses 3000 em droga.
Não tenho amigos, mas tenho prestígio no trabalho e isso é bom!
Sou um português afectado pela nossa crise, embora tenha a maior parte dos dias com sol e temperatura agradável, não sou como os nórdicos, ricos mas com mau tempo quase todos os dias, grande seca!
Sou pobre, mas a moeda do meus país paga a maior parte das transacções internacionais do planeta.
Sou doente, mas o meu vizinho é paraplégico, caiu de mota.
Não tenho a vida que queria mas tenho um grande futuro de esperança à minha frente.
Vivo bem e sou saudável graças a Deus, alguns nem Deus têm!
Sempre fiz o que queria! que mais quero eu?!
É por estas e por outras que tenho os cuidados que tenho!
CONCLUSÃO
Somos portugueses, somos agradecidos do pouco bom que temos e conseguimos transformar o mal que nos acontece em bem diferencial.
PensaCM

O QUE É BOM.

Se você não gosta que lhe chamem a atenção do que faz menos bem, então você pode-se considerar em processo de cristalização e isso é o início de se tornar um ditador que terá cada vez menos adeptos da sua companhia.
Se você procura ter actividades onde lhe são apontados os seus pequenos erros e leva isso a sério, tentando sempre melhorar o que faz, então está a caminho do perfeccionismo e isso é bom.
A figura mítica de Jesus Cristo era a de uma pessoa que cultivava o perfeccionismo constante, a economia só nos últimos anos passou a dar ênfase ao aperfeiçoamento contínuo, assumindo um atraso de 2000 anos relativamente a Jesus.
Mas já antes de J.C. o Sidartha Gautama tinha-se dedicado ao aperfeiçoamento absoluto, tendo atingido samadhi, o estado de perfeição máximo, mesmo antes dele já 22 outros tinham chegado ao nível de perfeição do estádio de Buda.
As massas, são fortemente motivadas pela facilidade imediata e os estes perfecçionistas que tentaram com todo o esforço possível atingir o ideal humano, no fundo também são adeptos da facilidade, tal como os outros, só que vêm mais longe: a facilidade vem do empenho contínuo, não do desempenho permanente à espera que caia algo de bom do céu.
Quando os especialistas do comportamento apregoam que os perfecçionistas têm uma tara, então no fundo, estão a passar a mensagem de que os milhares de milhões de adeptos de JC e SG são tarados.
CONCLUSÃO
Não sigas tarados se não queres ser considerado como tal.
Se a tua vida não é um crescendo de perfeição, então ser adulto, torna-se uma teia de comportamentos proibidos às imberbes crianças.
PensaCM

MANIFESTAÇÕES A FEIJÕES

As manifestações em terras de crise, são cada vez mais frequentes, sendo cada vez mais os utentes de desemprego, aqueles que nunca o tiveram ou seja são os meninos das "raves" e dos festivais de passa de verão, que se quexam mais. Pois é nas manifestações de massas, cada vez mais raras, onde se conseguem fazer bons negócios com ganzas.
Temos, desta maneira, um incremento no interesse em fazer contestação!
Os quarentões e cinquentões, agarrados no desmprego desesperado, não alinham tanto como o esperado, pois já viram o que se passa nessas "manifs" não vendo forma de dar resposta à sua vida real e fixando-se numa política familiar de gastar o mínimo que podem, de deixar a ideia para trás de se divorciar da mulher e ganhar forças para a aturar, o mesmo se passa com ela: já não olha para aquele colega de uma forma libidinosamente "flertante", pois nem quer arriscar a sua relação.
Desta forma criaram-se as bases de uma sociedade estatísticamente mais estável.
CONCLUSÃO
Porrada, assaltos fáceis, falar mal do instituído mesmo não tendo alternativa e venda de ganzas, mantêm as manifs políticas, porque ideais políticos já foram!
Está com dúvidas? Veja as marcas de roupa dos manifestantes.
PensaCM

O YÔGA E A PESSOALIZAÇÃO

O yôga tem duas formas de ser ensinado.
Passo a passo o mestre ensina cada situação da prática sem que haja uma grande contextualização, é a forma de transmitir um conhecimento específico como se fosse único.
Outra forma de ensinar yôga é enquadrá-lo nos sistemas pelos quais é constituído, desta forma o aluno pode desenvolver-se independentemente de um mestre, desde que tenha os conhecimentos básicos fundamentais, ao contrário do método anterior, em que o aluno só sabe o que o mestre lhe ensinou e fica sem estrada para andar para lá desses ensinamentos.
Quando achamos que o que interessa é somente o que nos toca, ficamos agarrados a um provincianismo limitado, permitindo que tudo aconteça fora da nossa esfera social. Esta atitude tem permitido todo o tipo de trapaças, como os exemplos de sucesso do Ronaldo e do Mourinho que são uns senhores à pala das fortunas que todos pagamos na publicidade, nos jogos que vemos e até em T-shirts e outros artefactos que não relevam da nossa inteligência.
Estes factores que permitem que o capitalismo selvagem se propague além, mas sem que se queira permitir que se desenvolva à minha volta, fundamentam a inveja mesquinha perante o próximo, sendo o próximo aquele com quem tenho de lidar todos os dias.
CONCLUSÃO
Ricalhaços feitos em três tempos só nos afectam se lidarmos com eles pessoalmente, caso contrário são os nossos ídolos.
PensaCM

OS QUE GANHAM MAIS

As pessoas trabalham em várias repartições do Estado, em empresas privadas, semiprivadas e até podem ser patrões de outros ou então simplesmente patrões deles mesmos e ainda há os que não trabalham porque não conseguem e os que nem sequer querem trabalhar.
Toda esta gente ganha alguma coisa ou nada, conforme fazem ou não alguma coisa enquadrada no sistema económico.
Os que ganham menos, desenvolvem a ideia de que os que mais ganham têm disponível aquilo que ganham a mais, como se estes últimos tivessem os mesmos encargos que os primeiros! Essa é uma ideia falsa e sem premissas sustentadas, além de ser extremamente "naif". O que se passa é que os que ganham mais, perante uma crise deste tamanho, podem ficar em pouco tempo, muito pior que alguém que ganhava muito menos, pois eventualmente meteram-se em despesas muito maiores dado terem tido maiores espetativas.
Quando olhamos para alguém com uma boa compleição física que mede 2 metros de altura, pensamos que aquela pessoa é um potentado, esquece-mo-nos de que quando cai aleija-se mais.
CONCLUSÃO
Embora o avião seja mais seguro que a mota, quando cai é sempre mortal.
PensaCM

CORRER PARA QUÊ?

A corrida é uma actividade humana com origem natural.
Quase todos os animais com pernas têm a capacidade de correr, sendo essa uma actividade geralmente feita por necessidade e não por gozo, excepto nos juvenis que gostam de correr para mostrar as suas capacidades durante o crescimento.
O adulto torna-se um ser mais racional e menos lúdico, sendo essa uma evolução da consciência do animal irracional e também do homem. No caso do homem a corrida é uma forma de manter as suas capacidades físicas e aumentar a vascularização de todo o corpo, mantendo o indivíduo mais activo fisicamente, mais inteligente e emotivamente mais equilibrado, além de manter o excesso de colesterol afastado.
Quando se entra numa situação de "stress", esta manifesta-se por uma respiração ofegante sem no entanto se estar cansada e isso não passa, a tensão aumenta e o tesão diminui.
Então se o coração já está agitado porque não fornecer-lhe movimento como se estivesse em actividade física, assim todo o corpo regulariza de uma forma mais natural, desaparecendo esse "stress" mais facilmente, pois os nossos primitivos antepassados adultos, só deviam "stressar" quando tinham de correr para fugir de algo que os poderia matar ou danificar muito, assim o cansaço físico camuflava o medo e todo o organismo rapidamente ficava equilibrado: pensava-se a curto prazo, agora pensa-se a longo prazo e não nos podemos defender de ninguém que nos ameace porque fica-se imediatamente sujeito a leis penais que levam à prisão e isso ainda é mais "stressante": pensamento a longo prazo.
No caso da espécie humana, as pernas têm tanta importância que são muito mais robustas que os braços, tendo normalmente menos massa gorda que o resto do corpo, é por isso que a corrida ou o andar são extremamente apropriados para nós humanos.
CONCLUSÃO
Se se sente mal, ansioso ou preso na sua vida e tem coração para isso, vá dar uma volta ao bilhar grande, a pé ou a correr.
PensaCM

ÍNDICE DE DIVÓRCIOS

Os divórcios tornaram-se uma praga em Portugal.
já atingimos há uns anitos atrás os 50% de divórcios para casais casados há pelo menos oito anos, o que significa que os casais casados há mais anos ainda têm um valor maior.
O divórcio é uma divisão de algo unido, mais especificamente a união de duas pessoas que formam um casal.
Não é grave o divórcio que surge num casal não contribuinte para a reprodução da espécie. Actualmente há muitas pessoas que se ofendem quando se liga a formação de um casal à reprodução, ou seja, não gostam da ideia de reproduzir, embora possam gostar da ideia de usufruir dos prazeres sexuais.
Neste contexto de acasalar com o simples objectivo de obter prazer, sem ter a preocupação da continuidade dos seus genes, não há qualquer necessidade de ter relações duradouras, muitas vezes têm a grande mais valia de pagar menos impostos e ter mais dinheiro disponível para a curte da vida. Esta ideia não é reprovável, mas não se enquadra numa preocupação de famílias estáveis e duradouras.
É grave quando os divórcios surgem em casais que arriscam a responsabilidade da reprodução, pois os filhos são sempre afectados na formação da sua personalidade.
CONCLUSÃO
O índice de divórcios devia ter em conta os objectivos dos casais e não ser um valor global não indexado, como actualmente.
PensaCM

OS SINAIS NA PI

Portugal, é conhecido por não informar bem os seus cidadãos condutores com uma sinalização adequada, afectando também os turistas condutores que se atrevem a conduzir neste país da C€.
As placas de sinalização em Portugal, muitas vezes servem para dar lucro aos fornecedores das mesmas, pois desinformam mais do que informam, a culpa não se percebe bem de quem é!
Quem manda fazer as placas mal feitas, será que dá instruções erradas? Quando as placas não estão lá quando deviam estar ou então induzem informações erradas ou ainda não dão continuidade a outras placas anteriores, todas estas situações provocam-me uma dúvida forte e angustiante, quem errou? O que aplicou, o que mandou fazer, o que não inspeccionou depois do trabalho feito?
A realidade é que as multas surgem com ou sem placas bem colocadas, é uma atitude tipicamente portuguesa.
Vamos para Espanha e encontra-se o mesmo problema, talvez com uma dimensão menor mas existe nitidamente.
Portugal e Espanha constituem a Península Ibérica (PI) e diferenciam-se dos outros países adjacentes e mais longínquos da dita C€, pelo facto de não se encontrar facilmente nesses países falhas tão graves na sua sinalização de estradas e destinos.
CONCLUSÃO
Nunca se fez um estudo sobre a influência do álcool no projecto, colocação e inspecção dos sinais de trânsito, nomeadamente nos que referem destinos, na PI. Os únicos estudos que se fizeram são sobre os efeitos do álcool nos condutores sujeitos a essa sinalização.
PensaCM

VOLUNTARIADO

O voluntariado consiste em ajudar os outros de uma forma voluntária e onde se pode ou não ganhar dinheiro.
Actualmente há muitas empresas que promovem o voluntariado, do ponto de vista da ajuda aos mais necessitados, consistindo essa actividade num grupo de pessoas que por vezes, durante o horário de trabalho, vão distribuir o que muitos dão, aos que servem de referência social como necessitados.
Espera-se que as vítimas dos voluntários, sejam humildes e agradecidos, ficando mais estabilizados ou reconfortados depois destas acções, ou seja, o voluntariado é assim uma forma de estabilizar aquelas pessoas necessitadas.
Um necessitado, pode ser uma pessoa que ganha mais que um não necessitado e aqui começa a polémica.
Numa empresa importante, onde foi diminuído o tempo cedido pela empresa para a intervenção da Comissão de Trabalhadores na gestão dos interesses dos mesmos: esta comissão, comparou-se com os grupos de voluntariado, dado que também não ganham nada com essa actividade e consideram que estão a ajudar quem necessita de ser ajudado.
CONCLUSÃO
 Se a definição de voluntariado agregada à actividade sindical/organizativa dos trabalhadores pega: qualquer dia as greves são consideradas incentivos ao consumo, devido à disponibilidade das pessoas e os assaltos a lojas, serão consideradas ajudas às empresas, evitando assim promoções incomodas.
PensaCM 

Delta 305

A delta cafés teve um lucro de 305 milhões em 2011, a Galp teve um lucro de 251 milhões, mas os que são considerados malandros, são os Galpistas enquanto a delta continua a facturar com a dependência dos cafeínomanos que se não beberem a sua dose logo pela manhã ficam com mau humor, lentos e com dores numa cabeça atrofiada.
A Galp teve uns custos operacionais de 16.1 mil milhões de euros para poder gerar os 251 milhões, enquanto a delta... quais foram os seus custos operacionais? Não sei, não estão facilmente localizáveis, mas de certeza que são uma fracção ínfima dos custos da Galp, no entanto todos apontam o dedo à Galp por ser um dos grandes culpados pelo descalabro das finanças familiares e empresariais.
Ambos os negócios se baseiam em matéria prima de outros países, consumindo divisas para as comprar, ambos são contribuintes líquidos para o aumento do CO2 na atmosfera terrestre: a indústria petrolífera produz e consome combustíveis e a indústria do café usa máquinas que consomem esses combustíveis, desde o cultivo, passando pelo seu processamento até ao seu transporte por navio, avião e carro.
A cafeína dá dependência física, gerando dores de cabeça e lentidão de decisão quando o consumidor se abstem do seu consumo. Os combustíveis criaram-nos a dependência da mobilidade através de meios de transporte e do consumo de energia fácil como o cozinhar os alimentos no fogão a gás.
Os preços de ambos os produtos são formados nos mercados internacionais, no entanto, a variação dos preços do crude nos últimos tempos, tem sido muito mais caprichoso.
Os países fornecedores de crude são ricos ou riquíssimos e os mercados, que não identificam as pessoas envolvidas, têm um poder de especulação muito grande, pois movimentam valores colossais.
Os países fornecedores de café são pobres, não está em causa o porquê, ficando mais sujeitos aos preços impostos pelos clientes.
No nosso país os produtos petrolíferos pagam taxas elevadíssimas, por ser um negócio que movimenta muito dinheiro, no entanto o negócio do café tem uma taxa normalíssima, tendo até há pouco tempo uma taxa reduzida de IVA, ao abrigo do negócio da restauração.
Se o consumidor protestante quiser fazer mais dinheiro com os 2552 euros que tem disponíveis, por exemplo, pode pô-los a juro no banco ou investir em fundos ou acções. Vamos analisar este último caso: se investisse metade em acções da Delta e a outra metade em acções da Galp, os lucros eram maiores nas acções da Delta, porque por cada euro investido, pagou muito menos imposto ao Estado além do negócio também ter sido bem gerido. Nas acções da Galp tinha menos lucros, porque por cada euro investido pagou muito mais imposto ao Estado, embora embora o negócio também tivesse sido bem gerido.
Por outro lado, cada euro investido na Galp, o Estado ficou com mais dinheiro para fazer estradas, escolas e subsidiar o desemprego, ao contrário de cada euro investido na Delta, que manteve o estado das coisas como estão.
CONCLUSÃO
Quando metes gasolina ou gasóleo estás a contribuir para melhorar o país, mas ao beberes a bica mantens a situação vigente.
PensaCM