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quinta-feira, 31 de maio de 2012

IR À MONTANHA

Muitas vezes falamos e opinamos de coisas que não conhecemos o suficiente para opinar tanto acerca delas como fazemos.
Falamos muitas vezes da vida dos colegas ou dos vizinhos, mas não temos a mínima ideia das premissas dessas vidas.
Há vidas de paixão em que uma mulher se sujeita a humilhações atrozes, só porque gosta perdidamente de um determinado homem.
Uma senhora da minha família, namorou 11 anos com um rapaz que gostava dela perdidamente, um dia apareceu um outro vindo de um país doutro continente, com uma imagem totalmente fora do estereótipo comum da época, deixando a pobrezinha arrebatada de paixões arrebatadoras pela sua imagem.
Fazendo aqui um aparte. posso divagar acerca da imaginação que é prima da imagem, pois a imaginação imagina-se como uma imagem, mesmo que seja uma imaginação musical, a sonoridade vem sempre agregada a imagens, daí chamar-se imaginação.
Voltando à paixão em causa: a tal desgraçadinha que nem era nada necessitada, não resistiu aos encantos da imagem da sua imaginação e acabou a casar com o referido homem surpresa, caído de outras paragens.
Levou coças e maus tratos, engravidou e depois teve de se divorciar porque já não aguentava os maus tratos.
Anos mais tarde, ainda se queixava dos maus tratos do único marido que tinha tido, mas continuava convencida que tinha sido a paixão da vida dela.
Tudo isto se passou no sopé da terceira montanha mais alta de Portugal.
CONCLUSÃO
Naqueles tempos em Trás-os-Montes, já havia mulheres arrebatadas pelo coração, o que dava uma beleza extraordinária à primeira parte das suas paixões.
PensaCM

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