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sábado, 18 de agosto de 2012

A LEI DA AMEIJOA

A ameijoa na zona do estuário do Tejo, desde há décadas ou talvez mais, tem sido apanhada nos lodos que se situam junto a cais ou junto a indústrias navais, onde abundam óleos e os respectivos metais pesados, para além de outros variados poluentes típicos que acumulam por sedimentação nos lodos calmos do estuário do Tejo.
Existe um negócio muito bom de restauração e venda de mexilhão e afins que dá bom lucro, principalmente no verão.
Fizeram-se leis que proíbem a apanha de mexilhões nas lamas fedorentas com metais pesados  e outros tóxicos que são do pior para a saúde humana. Como sempre proliferam apanhadores de ameijoa nessas lamas que fazem a sua colheita logo pela madrugada, antes do sol levantar: não sei se é para apanhar as ameijoas a dormir, mas parece-me mais lógico ser para apanhar os vigilantes da lei a dormir!
A demonstrar os bons lucros que esta actividade de apanha dá, existia até há três dias atrás um advogado destes senhores que os defendia como “looby”, sendo este referido advogado também um apanhador nocturno da dita ameijoa.
Mas há três dias atrás, este senhor advogado, teve um azar terrível  e morreu na sua safra de apanhar ameijoa ilegalmente, parece ter embatido com a cabeça no calado de um barco em movimento  e morreu, tornando mais uma família triste e revoltada contra a autoridade, por esta impedir terceiros de procurar o corpo.
A autoridade perante a pressão dos “midia” não parece ter sido muito zelosa na procura do cadáver, tendo este sido apanhado pelos amigos/clientes do recém defunto. A história da morte também foi contada pelos referidos amigos/clientes, o que torna os ditos amigos autênticas autoridades de investigação criminal ou não.
Se na realidade o advogado tivesse sido assassinado intencionalmente, onde estava a imparcialidade da investigação?
CONCLUSÃO
Falam dos políticos serem uns malandros, mas o cidadão comum emocionado quer é uma República das Bananas há medida.
PensaCM

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