Translate

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

AS GRANDES NAÇÕES DESENVOLVEM-SE MAIS

Se observar-mos a evolução da história da humanidade, reparamos facilmente que os grandes desenvolvimentos quase sempre surgiram de grandes impérios ou grandes nações ou ainda de países em expansão como aconteceu com Portugal, Espanha, Itália, Grã Bretanha, Holanda e Japão, em épocas diferentes.
Actualmente há mais de duzentos países e cerca de 6000 línguas, para quê?
6000 línguas é cultura e andam a queixar-se da extinção eminente de mais de metade delas: o problema foi terem-se desenvolvido tantas com um único objectivo, comunicar entre as pessoas.
Para haver comunicação é necessário que a mensagem do emissor seja recebida perceptivelmente pelo receptor.
A mensagem perceptível ainda não quer dizer que foi recebida na totalidade, pois isso nunca acontece a 100 %, há sempre entrelinhas que por vezes o emissor provoca e outras entrelinhas geradas pelo receptor, assim só nesta nuançe perde-se muita informação.
Se acrescentar-mos a necessidade de descodificar o emissor através de tradução, aumenta a entropia da comunicação.
Se focarmos a atenção no desenvolvimento humano, as grandes organizações surgiram sempre em países extensos, os grandes problemas de relacionamento entre culturas, sempre foram resolvidos de formas mais abrangentes em grandes países, assim como as revoluções que marcaram o mundo surgiram no seio de grandes moles de humanos.
Tecnologicamente, os grandes passos só conseguem ser dados com abastados financiamentos, do género de NASA, Agência Espacial Europeia, Agências Russa, Chinesa, JAXA (Japonesa), CERN europeu, etc.,  só foram possíveis como pioneiros em países de grande dimensão, os outros só surgiram depois dos custos terem baixado. O Japão e a Coreia são casos de países não muito grandes geograficamente, mas economicamente imperialistas, o que vai dar no mesmo.
Pensando desta forma, os paisinhos que por aí andam, que só servem para preencher o orgulho dos seus dirigentes, não têm independências reais, muitos deles depois das independências tornaram-se centros de pobreza, expondo a sua população à mercê de empresas e tráficos internacionais que geram mais dinheiro que esses próprios países e lhes comem os recursos e exploram a sua população até ao tutano. são exemplos alguns países africanos e latino americanos.
Para ter força, desenvolvimento, criatividade e sustentabilidade, as nações deviam-se dimensionar por culturas abrangentes e sempre que possível um país por continente: aí sim podia-se planear a longo prazo e ter dimensão política, social e tecnológica.
Estes países de dimensão, deveriam ser construídos através de união voluntária e não através de anexações forçadas, como aconteceu com o Tibete pela China, o Novo México pelos USA, nem com a Lituânia, Estónia e Letónia na ex União Soviética, no passado.
Os USA, o Brasil e a Rússia são casos típicos de Estados agregados inteligentemente e "voluntariamente" num grande país.
CONCLUSÃO
Países com dimensão, a mesma língua e dificilmente destruíveis: seria o futuro a médio prazo, porque a longo prazo, a melhor ideia seria uma terra uma nação, em que não existiriam as grandes diferenças de condições e leis que minam a actual maioria da população humana.
PensaCM

Sem comentários:

Enviar um comentário