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sábado, 18 de agosto de 2012

OS ORDENADOS MISERAVELMENTE DESORDENADOS

A crise, segundo o PM, tem fim à vista em 2013, mas os ordenados mínimos estão abaixo da dignidade mínima.
Ninguém que viva do seu ordenado mínimo, consegue ter dignidade em Portugal.
A crise gerou muito desemprego, sabia-se disso, constatou-se isso, falou-se e fala-se muito disso, mas os ordenados baixinhos, sejam mínimos ou pós mínimos continuarama a existir de uma forma vergonhosa e sem dignidade alguma para quem os ganha.
Se era sabido que íamos gerar desemprego e falências de empresas, então devia-se aproveitar para limpar as empresas/negócios mais vulneráveis e ajudar as mais sustentáveis.
As empresas mais vulneráveis são as que pagam menos aos seus funcionários/colaboradores/assalariados: pois se uma empresa paga o mínimo permitido 485 € /mês e ainda recebe subsídio para manter os postos de trabalho, então qualquer pessoa pode ser empresário, não interessa se sabe gerir ou não, pois tem sempre a safa do subsídio estatal, além de poder usar pessoas que trabalham para ele temporariamente, sem necessitar de os vincular, vivendo assim do expediente.
O empresário tem de ser uma pessoa minimamente consciente, porque o tipo de indivíduo definido no parágrafo anterior é um irresponsável espertalhaço, sendo a culpa de quem faz e permite leis destas.
Uma empresa sustentável é aquela que resiste a crises, através de gestões que podem ter ajudas estatais temporárias ou não, mas não vive à custa da miséria de quem lá trabalha: até pode baixar as regalias e os ordenados, mas nunca a níveis de miséria, pois só a renda de um T2 absorve um ordenado mínimo, na maior parte do país.
CONCLUSÃO
As empresas/negócios que não conseguem pagar mais que um ordenado mínimo ou pouco mais, mantendo os seus funcionários a viver disso, deviam ser extintas.
PensaCM

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