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terça-feira, 6 de novembro de 2012

RASPAR OS GASTOS

As contas começaram por contabilizar o que era de cada comunidade ou de cada pessoa.
n milhares de anos, possivelmente as cabras ou as ovelhas que se tinham, eram correspondidas a um conjunto de pedras e assim por comparação, sabia-se se faltava alguma ovelha no rebanho quando as pedras eram mais que as ovelhas.
Naqueles tempos, considerava-se uma pedra como uma estrutura de sílica, basalto, granito, calcário, etc., não confundir com mocas na cabeça fruto de fumos ou injecções na veia.
Alguns conseguiam ter grandes quantidades de pedras equivalentes a ovelhas, outros não passavam de algumas, logo aí começaram a surgir os ricos e os pobres.
Certas comunidades escolhiam locais fora das turbulências da natureza, o que lhes permitia planear a acumulação dos seus bens e dos seus abrigos ao longo de mais tempo, sem estarem sujeitos a devastações naturais, por outro lado a acumulação de várias famílias ou comunidades traria o despoletar da colheita dos bens que os outros tinham conseguido, surgiu assim o roubo, este acto podia ser assessorado por uma inveja profunda e conter assim violência que poderia ser assassina, tendo provocado comportamentos de segurança como modo de defesa.
A segurança surge como forma de preservar as pessoas e os bens da inveja dos outros, dando origem às comunidades maiores que as famílias celulares, sendo no início constituídas por famílias alargadas a parentes de grau superior ao primeiro como pai mãe e filhos, teríamos assim eventualmente: pai, mãe, filhos, tios e tias, avós e primos.
As pessoas que se localizaram em zonas geograficamente estáveis com poucos eventos castastróficos e em comunidades configuradas com acumulação de bens e sistema de segurança, já eram, sem se aperceber, sociedades.
As pedras evoluíram para o dinheiro e a segurança para os exércitos e polícias.
ONDE FOI PARAR
Com o tempo a gestão das pedras originou crises de dinheiro como raspar os gastos, termo mais conhecido por gaspar.
PensaCM

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