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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SERINGAS E PRESERVATIVOS

Hoje é notícia:
O Bloco de Esquerda requereu esta sexta-feira a audição no Parlamento do director do programa de luta contra a Sida, para prestar esclarecimentos sobre a quebra na distribuição de preservativos e o programa de troca de seringas.
Um toxidependente que não morre é garantia de lucro para o dealer que o abastece, assim este nunca tem interesse que um descontrolado meta uma overdose, também não tem qualquer interesse que o seu cliente apanhe doenças infecciosas pois aumentará a probabilidade de morrer e perder um cliente.
Dado o exposto, um fornecedor de produto que acalme o vício, tem sempre interesse na saúde dos clientes, a menos que ele próprio tenha um horizonte muito curto do negócio: como ficar satisfeito por vender mais uma dose.
Dado este ponto de vista, o toxidependente tem interesse em comprar as suas doses num supermercado de drogas, até porque é aí que estacionam as carrinhas oficiais com agulhas gratuitas e cuidados paramédicos que o dealer nunca fornece. O toxidependente tem o seu prazer pessoal, sem responsabilização social e criam-se os postos de trabalho das carrinhas, no entanto as funerárias não apreciam este tipo de actuação oficial.
Os preservativos à borla permitem que o individualista do prazer tenha as suas relações sexuais, sem os cuidados que os contribuentes que pagam para aquilo tudo têm.
Imagino que a maior parte dos contribuentes não têm nem um terço das relações sexuais que os usufruidores desses benefícios, é o chamado prazer à pato.
Beneficiamos todos de uma teórica menor contaminação de doenças infecciosas e somos o país considerado mais avançado do mundo no combate à toxicodependência.
CONCLUSÃO
O dealer rentabiliza o negócio sem contribuir para a segurança social nem ser posto em causa, o individualista do prazer curte numa totalmente irresponsável e até rouba os contribuentes que pagam o seu prazenteiro vício e a segurança social dos filhos que gerou.
O velhinho é humilhado pelo individualista do prazer e até morre cheio de carências, agarrado a uma vida honesta embora pobre.
O dealer até mata uns de vez em quando para arejar o seu negócio e tem advogados bem pagos que o livram de alguma irresponsabilidade que lhe fuja ao controle.
PensaCM

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