A Organização Internacional do Trabalho indica algumas medidas para melhorar a situação de Portugal, uma delas seria o aumento do salário mínimo, o aumento do rendimento de inserção social e a diminuição das taxas de juro dos bancos aos empresários.
O aumento do salário mínimo é evidente, pois este item da vida de alguns é tão insuficiente que não permitir uma vida autónoma, sendo esta característica importantíssima na formação do salário mínimo, pois se quem ganha um destes salários ou até 40 % a mais, não consegue ser autónomo, pois não cobre a despesa de uma renda de casa, alimentação e transporte, nem sequer permite ter um carro dentro da lei.
O subsídio de inserção social deve ser cruzado com atividades ilegais da parte de quem o ganha, pois parte da população alvo muitas vezes vive recorrendo a esquemas ilegais e este subsídio é mais um dinheiro a acrescentar, ficando outros necessitados muito piores sem direito a nada porque declaram tudo o que ganham.
Os juros praticados pelos bancos dispararam o diferencial entre o eurobor e o que é pago pelo devedor, desde que abriu a crise financeira.
Por outro lado a nova onda de baixar o IRC das empresas abaixo do IRS das pessoas é captativo de investimento e bom para os empresários.
Na realidade a política em vigor é baixar os salários, principalmente os menores e os médios para atrair investimento estrangeiro, daquele que vem saca e vai quando passa a dar pouco.
CONCLUSÃO
Ou passamos todos a empresários com as possibilidades de passar os nossos gastos para o IRC mais baixo da empresa ou estamos à mercê do mercado de trabalho barato amputando a nossa autonomia.
PensaCM
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