O sal vem do mar e o mar fez o sal indo buscar o sódio aos constituintes do seu leito, este reagiu com o cloro na forma ácida expelido por vulcões: esta é uma teoria que é atualmente aceite como justificação para a formação do sal de cozinha cloreto de sódio.
Este sal dissolvido nos mares abertos e oceanos quando confinado a uma depressão sem saída para o mar e com mais evaporação do que o fluxo de água que lá desagua, forma mares salgados, que com fortes secas podem degenerar em planaltos de sal.
Grutas em comunicação com o mar que posteriormente ficaram isoladas deste, formam sal por evaporação da água ao longo dos anos, dando sal gema, cristal que se explora como pedra de sal.
Esta teoria justifica aqueles lagos, grutas e planícies de sal no interior que surgiram em zonas geológicas que foram ou tiveram contacto com o mar, como na América do Sul, em África, na Ásia e também noutros locais.
O sal como composto que conserva os alimentos ao abrigo de infetantes, antes dos frigoríficos era a forma de manter a alimentação armazenada sem se estragar, nomeadamente carne e peixe, lembre-se do bacalhau.
Este mesmo sal no tempo dos Romanos chegou a servir de moeda de troca e em vários países africanos o trabalho braçal na extração do sal a partir de minas ou a céu aberto mantinha uma considerável mão de obra e gerava fortunas. Neste contexto em África ainda temos restos deste tipo de trabalho braçal que usa muita mão de obra barata e transporte animal tradicional e lento, em pleno século XXI.
RESUMO
“Vai cavar sal”, é uma forma salgada de conservar a nossa argumentação quando se começa a tornar insustentável.
PensaCM
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