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domingo, 31 de outubro de 2021

ELEIÇÕES, NÃO ELEIÇÕES ANTECIPADAS 2022

Os comentadores políticos abordam vários aspetos das alternativas às eleições antecipadas devido ao chumbo do Orçamento de Estado para 2022, e praticamente só o Presidente Marcelo é que vinca ser necessário o up grade de deputados na Assembleia da República, pois a sua composição já não é representativa da vontade do eleitorado.

É mais que provável que as eleições antecipadas irão forçar uma governação à direita, pode ser que não mas: depois do desgaste de dois anos de covid logo a seguir à crise financeira, é muito pouco provável que o arco de proteção da Governação vigente não seja punido.

Os políticos da direita já falam contra uma aliança com o PS na futura governação e isso significa um sentimento de vingança da direita contra a esquerda que se impôs nestes últimos anos.

Este sentimento é baseado na perspetiva de vitória do somatório dos partidos de direita/centro de direita, olhando os resultados de Moedas em Lisboa e na penalização prevista do povão contra a falta de aprovação do Orçamento.

No fundo muito português continua mal financeiramente, pois saímos da crise financeira, entrámos no covid e segue-se outra crise de inflação a subir mais que os ordenados e a somar-se o desemprego e pre reformas que o covid gerou. Os empregos entretanto gerados pagam mal, ponto.

A abstenção vai subir e tanto a esquerda como a direita vai dizer que os outros é que vão todos votar, mas a realidade é quem vai votar é o eleitor mais motivado e que vai pôr os pontos nos ii's na situação atual.

PensaCM

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