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terça-feira, 27 de março de 2012

CIBANCOS

Ciber é sinónimo de robótico, com funcionamento computacional!
Ciberbancos serão bancos robóticos, locais onde interagimos com máquinas e não com funcionários, na realidade estamos a caminhar nesse sentido, pois há 20 anos íamos à delegação do nosso banco e aí esperávamos numa fila até ser atendidos: falávamos com o Sr. Moedas ou com a Dona Notas e eles aconselhávamo-nos de uma forma fiável, raramente se enganavam no seus conselhos financeiros.
Depois desta época de bancários honestos, começaram por surgir as máquinas de levantamento de dinheiro ATM's, a seguir e depois das pessoas terem ficadas esclarecidas e dependentes daquelas máquinas simpáticas que davam dinheiro, surgiram os cortes no pessoal bancário, pois já havia menos gente a ir aos balcões.
Esta alteração da industrialização do funcionamento dos bancos, trouxe um aumento da variedade de produtos bancários disponíveis ao cliente. Esta alteração foi acompanhada da venda personalizada ao cliente com a respectiva comissão para o funcionário bancário: surge assim o aciganamento dos bancos.
A partir desta forma de estar do bancário, este passou a ver o cliente como um potencial comprador dos produtos que vende, deixando de ser o depositário que deve ser fidelizado pelo rigor da informação.
Actualmente temos o funcionário bancário a telefonar para o cliente, informando-o da falta de cobertura da sua conta para o pagamento automático da luz ser efectuado e de seguida tenta vender-lhe um tablet em suaves prestações, como se o cliente que nem dinheiro tem para pagar a luz, pudesse comprar um produto que actualmente ainda é um luxo de centenas de euros.
CONCLUSÃO
Os bancos evoluíram com a economia: de informadores fiáveis para o cliente, para o nível de cigano bancário que convence até os falidos em plena crise financeira, a comprar aquilo de que não precisa só para sacar a sua comissão. É a época do Cibanco.
PensaCM

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