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sábado, 10 de março de 2012

QUE MAL FEZ MAO

O Mao Tsé Tung viveu toda a vida com a sua face chinesa e que incluiu uma luta de anos, para dar à maioria dos seus compatriotas uma vida mais digna, em que a doença e a morte não estivessem à mercê de senhores feudais ou capitalistas sem escrúpulos.
As revoluções são como o salgar da sopa numa panela: deixa-se cair o sal num determinado ponto da panela, depois agita-se com uma colher de pau e essa agitação provoca a dispersão do sal no caldo, acabando o sal por se dissolver uniformemente na sopa e dando a esta um bom e homogéneo sabor.
Tal como o sal é adicionado num local da sopa, também as revoluções começam por ganhar realidade em determinado local, geralmente uma capital e a partir daí difunde-se o processo revolucionário: este processo é realizado através de pessoas e leis que vão difundindo os princípios da revolução, como se fosse o alastrar do sal pela sopa toda.
Mao, depois de conquistar os camponeses chineses, conseguiu chegar à capital da China, Pequim, expulsando os antigos governantes. Aí sim, a revolução socialista na versão chinesa ficou consolidada, pois ganhou o controlo da cabeça da China, podendo então começar realmente a difundir-se com o ritmo permitido pela paz.
Mao, ao sentir a dificuldade na difusão das suas ideias, promulgou a revolução cultural, que permitia acabar com a ainda influência dos antigos senhores do sistema, incluindo nisso os professores e todo o tipo de pedagogos ou líderes religiosos ainda existentes.
A revolução cultural foi uma geraldina para todos e como tal não levou em conta as especificidades das várias realidades da vida de um chinês, assim acabou com o perfeccionismo, com o respeito pelo outro, principalmente quando o outro era mais velho, acabou com toda uma cultura milenar, comercializando-a como foi o caso dos monges de Shaolin.
Agora, na recapitalização da China, passamos a encontrar novamente o efeito da geraldina nas zonas económicas capitalistas: onde o respeito pelas pessoas que produzem a grande riqueza deste país, não existe!
O empregado socialista chinês nos dias actuais, por exemplo, não tem direito a luvas quando recicla tinteiros de impressoras, porque o patrão refere que o progresso económico não é compatível com os direitos humanos, assim este trabalhador vai apanhar cancros facilmente, pois é isso que se apanha quando os solventes da tinta comungam com a pele horas a fio.
Esta mentalidade, é partilhada pela maioria dos novos patrões capitalistas chineses, tal como os Romanos, os Persas e os Egípcios pensavam há milhares de anos atrás: precisavam era de escravos para fazerem grandes coisas.
Mao não conseguiu vincar a importância das pessoas perante o império que conquistou ao Feudalismo Chinês, no pós Segunda Guerra Mundial.
CONCLUSÃO
O Socialismo continua a não passar de uma ideia, pois nenhum país conseguiu provar a sua eficácia para o bem da humanidade, ou seja, a massa de que é feito tem o mesmo fermento do capitalismo, do feudalismo e do esclavagismo.
PensaCM

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