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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

CORTE NAS PENSÕES ACUMULADAS MAIS ALTAS

Em Portugal, um país pobre segundo alguma empresa estrangeira, o governo está aflito para conseguir pagar a dívida abafadora que tem e simultaneamente tender para índices económicos aceites pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), o BCE (Banco Central Europeu) e a Comissão Europeia.
O facto do país ser considerado pobre não significa que tem índices de salubridade ao nível de África, da América do Sul ou do Sudeste Asiático, assim como o índice de analfabetismo não tem dois dígitos mais ou menos elevados, e os índices de segurança não estão ao critério do empregador, nada disso! O que se passa é a população ter tido um nível de vida de país desenvolvido até há poucos anos e de repente perdermos esse nível de vida.
Para estancar este empobrecimento o governo que temos tem dado condições às empresas para conseguirem melhores lucros e de uma forma mais rápida, permitindo-lhes ainda despedir e deslocar empresas de uma forma mais fácil, de modo a cativar empresários de todo o mundo, em paralelo com esta atitude está a dar a nacionalidade automaticamente a quem investir mais de 500 000 euros em itens de construção civil como por exemplo casas de habitação, cativando dinheiro do estrangeiro de olhos fechados.
Por outro lado tem cortado nas despesas com pessoal do estado e quase obrigado a cortar nos salários das empresas privadas, a última versão do corte vai para com as pensões de sobrevivência mais altas, de modo que quem recebe a sua pensão e mais a percentagem da pensão por morte do conjugue ou familiar, a partir dos 2000 euros, a pensão acumulada por morte do conjugue passa a sofrer de um corte no seu montante.
Num país onde o ordenado médio fica abaixo dos 1000 euros, 2000 € é considerado um bom rendimento, mas a esquerda continua a afirmar que isto não se faz.
Dito desta forma parece que esses cidadãos que pensamos deverem viver bem, não sentirão muita diferença, mas na realidade quem tiver uma vida de reforma a pensar naquilo que ganha, pode passar mal, no entanto é muito melhor serem alguns milharzitos de pensionistas acumuladores a terem problemas do que a maioria dos 800 000 que ganham só algumas centenas, não chegando ao milhar de euros mensais.
CONCLUSÃO
É melhor passarem mal 3.5 % de bem remediados do que 75% de mal remediados.
Dito de uma forma esquerdista: os ricos que paguem a crise.
Dito de uma forma direitista: temos de ser solidários e coerentes.
Dito de uma forma religiosa: compartilhai com os necessitados.
PensaCM

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