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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

LIDERANÇA

Os grupos necessitam de liderança, de quem lhes dê uma força e um impulso maior que a soma dos seus membros, é assim na governação de nações, nas empresas, no desporto, nos tempos livres e até nos grupos de crianças.
Há quem diga que a liderança tem uma receita para todos os grupos, mas não é essa a minha opinião, vejamos então.
Há dois tipos fundamentais de grupos: homogéneos e heterogéneos.
O grupo homogéneo é constituído por elementos com as mesmas competências e ambições, nesse grupo um líder terá de gastar muita energia, tempo e criatividade só para gerir os conflitos do grupo, perdendo-se toda essa mais valia para o trabalho ou a atividade objeto do grupo, assim um grupo desses ou tem uma liderança chamada de toque de calcanhar, que não impõe muitas regras e formas de atuar mas otimiza as atividades do grupo ou então aplica-se a autogestão sem chefes, exposta uns posts atrás.
Para um grupo onde as competências são muito diferentes e inferiores às do líder, aí sim uma chamada liderança forte costuma fazer muita diferença, aumentando-lhes o fator de atividade.
O fator de atividade natural é o que um indivíduo realiza sem pressão na sua atividade laboral ou de outra natureza, mas se acrescentarmos um chefe ou um líder, essa atividade deve subir de modo que o mesmo indivíduo passa a ter uma prestação mais elevada.
Só compensa ter um chefe ou um líder quando a utilização deste num grupo ou individualmente, compensa os resultados obtidos nessa atividade, tornando o seu custo uma mais valia, caso não compense, o chefe só está a sugar recursos, energia e vitalidade ao grupo: é neste contexto que a utilização de chefes e gestores das várias atividades humanas deveria ser encarada.
Se tivermos um conjunto de regras bem definidas e acordadas e um tipo de atividade programada ou mecanizada com objetivos atualizados conforme a necessidade da atividade, então a utilização de um gestor ou chefe só será válida se não houver cumprimento por parte de quem realiza a atividade, caso contrário será um consumidor de vitalidade e recursos do sistema.
Existem desta forma cargos de chefia que não se limitam à gestão e que desenvolvem em paralelo atividades que contribuem para a atividade central do grupo, o que dá razão ao que acabou de ser dito: será que são mais valia como chefes/gestores?
Existem populações que são bastante cumpridoras dos seus deveres e a esses bastou-lhes uma educação disciplinada sendo os que geralmente não necessitam de chefes ou líderes, no entanto a grande maioria das populações cresceu num mundo de mentiras e não cumprimentos de objetivos, tendo assim necessidade de líderes que os orientem, sendo estes muitas vezes tipos que só se querem afirmar, fechando assim o ciclo da necessidade de um líder para orientar um grupo.
CONCLUSÃO
Os macacos de um galho são diferentes dos macacos do outro.
PensaCM

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