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terça-feira, 1 de outubro de 2013

PROPAGANDAS POLÍTICAS EM PORTUGAL

A propaganda eleitoral em Portugal foi de qualidade nas primeiras eleições pós ditadura, a partir daí e depois do chamado povo ter visto o esquema dos partidos, foi um degradar em crescendo da confiança nos políticos, nesse enquadramento chegou-se às propagandas políticas atuais em que cada partido ou organização política faz comícios reduzidíssimos em que os dirigentes ou lavadores de cérebros falam para os seus apoiantes dizendo-lhes aquilo que eles já sabem, não adiantando nada gastarem aqueles dinheiros das campanhas políticas, pois estão a falar para os amigos e conhecidos do partido.
No PREC (Período Revolucionário Em Curso), leia-se pós ditadura, muita gente ia a vários comícios de vários partidos, ouvir as promessas que eles linguajavam aos micros, estávamos na época dos comícios de massas em que se mobilizavam dezenas e centenas de milhares para ouvir um político de topo, mesmo se fosse um político do meio da tabela, milhares estavam sempre assegurados!
Naqueles tempos revolucionários em Portugal, as pessoas estavam ávidas de política, interessando-se pela sua governação: o futebol, a religião e as revistas da alta sociedade tinham uma importância modesta ou quase nula. Passados praticamente 40 anos: o futebol passou a ter ainda mais importância do que no passado ditatorial, um futebolista de topo ganha várias vezes o vencimento de um político de topo e é mais considerado pelo eleitorado , as religiões democratizaram-se, há um menu de religiões à disposição do cidadão, numas paga-se mais para a vida eterna, noutras nem é obrigatório pagar nada, as revistas de sociedade passaram a ter uma importância somente abaixo do mundo do futebol.
CONCLUSÃO
È nesta realidade que agora estamos: gasta-se dinheiro em campanhas políticas para falar aos amigos e conhecidos do partido e os que vão esperam ser vistos para subirem na carreira política.
PensaCM

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