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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

MORRER JOVEM NO FUTURO

Andavam a ameaçar que dentro de vinte anos poderíamos viver até aos 120 anos tal como se vive agora até aos 80 mas com o bónus de não aparecerem cabelos brancos nem rugas, sendo assim possível manter o nosso aspeto equivalente aos atuais 28 anos.
Foi divulgado pela imprensa, nos últimos dias que Steve Horvath, investigador na Universidade da Califórnia nos USA, descobriu um mecanismo que funciona como relógio no ADN que comanda o envelhecimento de cada pessoa e diferencialmente de cada órgão dessa pessoa.
É intuitivo, pela observação, que as pessoas envelhecem mais em certos aspetos que outros, de modo que uns parecem mais novos porque ainda têm o cabelo todo, mas têm mais rugas ou andam mais encurvados que o outro careca ou então um parece mais velho porque tem a cara muito enrugada mas tem uma genica que o outro, com a pele lisa para a idade, não tem.
Mas agora isto foi confirmado pela ciência e isso faz toda a diferença, porque gera a possibilidade de fazer intervenções no sentido de alterar o processo biológico à vontade da medicina e da farmacopeia.
Este aspeto da vida humana pode alterar profundamente as relações sociais: pois atualmente há muito poucos jovens a ter interesse em relacionamentos amorosos com pessoas com cabelos brancos ou carecas ou com alguém muito rugoso da cara ou com dificuldades em se mover. Tudo isto pode passar à história e as pessoas passarem logo em jovens a apreciar o outro pela sua forma de estar e não pela aparência, pois haverá muita disponibilidade com boa aparência e boas performances sexuais independentemente da idade.
Toda a sociedade poderá alterar, desde logo a começar pelas idades de reforma, pela idade média dos casais, pela alteração do tipo e destinos de férias mais procurados, pela própria vitalidade na educação dos filhos, pela potência dos carros mais comprados, etc.
CONCLUSÃO
Se houver dinheiro para pagar ao mundo da medicina e da farmácia, os nossos filhos poderão morrer com aspeto saudável e jovem e alguns de nós também.
PensaCM

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