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sexta-feira, 14 de março de 2014

OS CAMINHOS DOS ÍNDICES

Hoje foi noticiado que o índice de desemprego em Portugal teve a  segunda maior descida na CE a par com o da Irlanda, a maior descida foi o da Lituânia.
Tal como tinha dito no post anterior a importância do índice de desemprego mexe com as cotações das principais ações e consequentemente com as cotações dos índices bolsistas ligados a esses países.
O facto de um cidadão estar empregado, mesmo a ganhar de forma a não sobreviver autonomamente, já conta como empregado, contribuindo assim para o dito índice baixar.
O índice de desemprego baixa, a cotação do índice bolsista sobe, se não tiver outro fator mais importante a influenciá-lo no sentido contrário e a prespetiva do crescimento económico nesse país, neste caso o nosso, melhora melhorando também o posterior índice de confiança empresarial que por sua vez influencia o índice bolsista a subir mais e por aí fora.
É um sucesso económico embora a maior parte dos cidadãos fiquem com um poder de compra inferior, mas resulta nos mercados e estes acabam por baixar os juros da dívida que não deve ser renegociada porque os investidores acabam por se vingar na mesma, subindo os juros da dita renegociada: acabando o Estado a pagar praticamente a mesma fatura mensal de dívida mas com o espetro da desconfiança do mercado, não se ganhando nada.
Temos ainda o facto de ser o terceiro trimestre consecutivo em que o índice de desemprego em Portugal desce, o que é mais um fator de subida do índice bolsista português PSI20 e de prespetiva de abaixamento dos juros da dívida pública.
Se isto se repercutir no cidadão comum é bom desde que recupere algum poder de compra, caso contrário só é bom para os mercados.
PensaCM

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