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quarta-feira, 30 de abril de 2014

DAR ORGÃOS QUANDO MORREMOS À PRESSA

O transplante de órgãos em Portugal tornou a subir depois destes anos de crise: em 2009 tivemos um pico com 329 dadores de órgãos, o que correspondeu a 31 dadores por milhão de habitantes, tendo descido para um mínimo em 2012 de 23.9 dadores por milhão de habitantes.
Em 2013 começou novamente o aumento de dadores de órgãos e está-se a consolidar essa subida este ano que aumentou 14% de dadores no primeiro trimestre relativamente ao mesmo período do ano passado.
Os pulmões são os órgãos com maior subida no número de transplantes, cresceu 80%, segue-se o pâncreas com um aumento de 50% de transplantes.
Estes transplantes estão muito relacionados com os consumos dos portugueses de tabaco e de doces, notando-se no entanto algumas tentativas governamentais no sentido de baixar a incidência da diabetes, do colesterol e da tensão alta, mas a economia dos produtos alimentares tem feito pressão para que os seus melhores lucros não sejam postos em causa.
CONCLUSÃO
A conversa é sempre a mesma: os lucros de alguns impõe-se sempre.
PensaCM

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