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quinta-feira, 17 de abril de 2014

TRABALHAR PARA OUTREM

Segundo o Relatório Global de Salários emitido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT): a produtividade média do trabalho nas economias desenvolvidas mais que duplicou nos últimos 10 anos, ficando o salário médio abaixo dessa performance.
Mesmo na China, onde os salários quase triplicaram nos últimos 10 anos, o rendimento do capital subiu ainda mais, constatando-se isso pelo aumento do PIB daquele país.
A diminuição do rendimento real do trabalho foi imputado ao progresso tecnológico, à globalização da economia e à diminuição da taxa de sindicalizados, tendo contribuído para um menor poder reivindicativo das massas laborais.
A redução real do poder de compra das massas laborais, acompanhado do aumento das exportações pode manter o equilíbrio das contas de um determinado país, mas ao generalizar-se simultaneamente para vários países, as subida das exportações pode não ser conseguida e isso alimentar uma crise.
A crise em que temos estado aumentou o exército de desempregados em 27 milhões, passando a ser 200 milhões de desempregados no mundo, mais os que não contabilizam nas estatísticas por desmotivadamente nem sequer procurarem emprego.
Outro aspeto da crise foi a redução das horas de trabalho, reduzindo o número de horas extraordinárias trabalhadas e o aumento do subemprego com menos hora de trabalho diário e consequente menor salário.
CONCLUSÃO
O abanão da crise diminuiu a empregabilidade de quem trabalha para outrem, as horas trabalhadas e a redução do salário real do trabalhador para outrem, enquanto continuou a subir o lucro do investidor, de uma forma geral, tal como já vinha acontecendo na última década.
PensaCM

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