Outro dia estava a falar com uns amigos meus que moram no interior e um deles perguntou-me:
- Então porque não vens para aqui viver para o interior montanhoso?
Expliquei-lhe que não acho muita piada viver num local longe do oceano salgado, e esclareci que aos oito dias de vida a minha mãe levou-me à praia e depois disso continuou-me a levar, pois nasci no início do verão, só esse facto devia ter-me ficado impresso na minha matriz de vida.
Além disso gosto de apanhar boleia das ondas seja com o corpo ou com uma prancha, gosto de por as minhas barbatanas e andar a brincar na ondulação mais agressiva como se fosse um bailado, tal como os pássaros fazem com o vento.
A acrescentar a isso quando se tem uma lesão muscular ou um golpe, andar na água salgada do mar acelera a cura e quanto mais tempo se andar mais depressa se processa a cura. Se for um pequeno golpe e se andar no mar uma hora seguida, quando se sai o golpe desapareceu. Ao contrário: quem tem um golpe ou infeção na pele não deve ter contacto com a água doce para não piorar a infeção, pois a água doce alimenta os micróbios da infeção.
A areia da praia quando é aproximadamente horizontal permite variadas atividades desportivas, permite praticar yoga sentindo os elementos da natureza com mais intensidade, por outro lado a impulsão da água permite um relaxamento profundo quando o corpo flutua.
Além de que está impresso no nosso plasma sanguíneo a salinidade de 9/1000 que os Oceanos tinham quando surgiu a vida.
Ainda são capaz de existir mais parâmetros pelos quais gosto de viver a poucos quilómetros do oceano
PensaCM
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