RECURSOS MINEIROS DO FUNDO MARINHO

 

Já nos anos 70 do século passado se falava muito dos recursos mineiros do fundo do mar e como esses recursos na forma aproximadamente esférica podiam conter vários metais de valor diverso entre si.

Na altura falava-se mas ainda não era economicamente viável explorar esses recursos, então remetia-se para um futuro depois do ano 2000, agora que já passamos 2000; 2020 e vamos a meio de 2023, temos uma Comissão Internacional que vai estudando as regras que se têm de implementar antes que esse tipo de exploração comece de uma forma industrial.

Estes recursos marítimos geralmente situam-se no mar de ninguém, fora das zonas exclusivas dos países, sendo assim considerado de todos.

Qual é o problema?

A exploração destes minérios funciona como uma pesca de arrasto, um robot ou máquina detetora desses nódulos minerais arrasta-se no fundo marinho, criando um caminho sem os sedimentos que foram depositados naquele sítio ao longo de milhões de anos, logo a eventual flora e fauna ligada a esses nutrientes será posta em causa, para além da nuvem subaquática que se irá levantar, criando problemas às criaturas sujeitas àquele vento sub aquático cheio de poeira cegante e incapacitante da respiração por guelras ou por folhas.

Mas a indústria anda a fazer uma grande pressão sobre o início desse tipo de exploração: seria uma fonte muito maior que as minas terrestres, logo alimentaria toda a indústria de telemóveis, televisões e outros gagets que os jovens ambientalistas da treta gostam de possuir para combinar manifestações contra os esgotamento dos recursos terrestres e fazer viagens de avião para países exóticos só para ver como é.

O encerramento das minas terrestres seria concreto se libertassem a permissão da exploração dos nódulos minerais marítimos que se tornariam rentáveis industrialmente como fator primário da economia.

A questão seria,mais concretamente será: quais os efeitos a prazo dessa intervenção?

Na terra já estragaram muito, agora será a vez do mar.

PensaCM