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quinta-feira, 6 de julho de 2023

DIGITALIZAÇÃO DO €

 


A Europa C€ quer digitalizar o €, o pagamento em dinheiro nesta geografia em 2022 foi de 42%, sabendo que em 2019 ainda estava acima dos 56%, se virmos o pagamento digital ao longo dos últimos anos vemos um decaimento ano a ano para o pagamento em dinheiro.

Assim o pagamento digital através de uma aplicação no telemóvel ou com um cartão não fará diferença com o que atualmente se paga através de telemóvel ou cartão.

Se abstrairmos que já temos uma grande quantidade de hard ware para pagamento digital podemos pensar que pagar com telemóveis ou cartão tipo bancário irá aumentar o consumo de ouro e outros metais raros que entram na produção das máquinas electrónicas necessárias, contribuindo para maior mineração, poluição e esgotamento de recursos.

Será que o papel moeda e as modas metálicas poluem menos?

Um cartão embora seja de plástico é pequenino e durável podendo substituir milhões ou até biliões de unidades monetárias que em termos de dinheiro vivo papel ou moeda seria equivalente a um consumo de papel, metal, tintas e outras substâncias usadas na fabricação desse dinheiro, em muito maior quantidade e com impacto muito maior do que o hard ware usado como alternativa.

Deste modo o dinheiro digitalizado é muito menos poluente, mas obriga todos a terem os suportes e as comunicações necessárias para as transações serem possíveis, o que nos leva a pensar numa rede mundial acessível em qualquer parte do mundo compatível com um sistema tipo Starlink.

Embora falem em anonimato das transações menores a realidade é que isso é só uma ideia ingénua: há quem tenha problemas em que se saiba da sua vida económica e quem não veja nisso problema, mas o anonimato do dinheiro papel/moeda neste caso estará ligado ao maior uso de recursos naturais e maior poluição.

Temos ainda de ter em conta que os equipamentos electrónicos não costumam funcionar com água à mistura, como debaixo de chuva intensa, cair numa poça de água, linha de água ou dentro de um oceano, assim em zonas como Veneza, Amesterdão e afins os consumidores terão mais problemas de perder a capacidade de transação do que em desertos tipo Sahara, Antártida, Arábia, Gobi, Kalahari, onde não se encontra praticamente água a céu aberto.


PensaCM

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