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quinta-feira, 20 de julho de 2023

NÓMADAS DIGITAIS NÃO AGUENTAM TÃO CARO

 




Foi notícia hoje que há nómadas digitais a saírem das zonas nobres de Lisboa como fuga a despesas incomportáveis com a habitação.

Nomeadamente no Chiado, os tais nómadas digitais tão cativados pelo nosso Governo, não conseguem ter o poder de compra dum nórdico ou de um americano USA, assim para fugir a 1100 / 1400 € por mês num apartamento de 70 m2 no Chiado todo in, têm de mudar de sítio.

Os apetitosos nómadas digitais que segundo o Governo seriam um motor económico para as nossas urbes, são fenómenos passageiros e muito voláteis, mas eles não escondem isso, apelidam-se de nómadas.

Um nómada hoje está aqui mas amanhã pode ir para além, não cria sustentação em sítio nenhum.

O espertalhaço que apanha todas estas oportunidades é que vai ganhando dinheiro agora, pois amanhã não se sabe como será.

O nosso país de repente ficou in para o mundo civilizado, porque descobriram que eramos seguros nas ruas, tínhamos bens de consumo diário baratos, eramos simpáticos e empáticos, mas tudo isto no contexto em que vivíamos.

Se passarmos a ser uma minoria de portugueses simpáticos com noites bem dormidas numa determinada rua, o contexto passa a ser o da nova maioria: será que eles são simpáticos, acolhedores, consomem as mesmas coisas baratas que nós ou vêm incrementar os preços, o barulho noturno, a sujeira da rua ou a inconsciência da droga alucinante em vez da simples bebedeira parva?

O nosso PM AC tem razão quando diz que os turistas que sustentam esta nova vaga em Portugal, não podem ser dominantes em cada rua se não as condições que atraíram o turismo desaparecem, mata-se a galinha dos ovos de ouro.


PensaCM

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