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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

AMBIENTE E PUBLICIDADE

 


Temos andado a ouvir a publicidade de uma petrolífera famosa que nos confessa que ao comprar-mos os combustíveis deles estamos a contribuir para a limpeza do ambiente noutro local do planeta.

Este raciocínio tem sido muito divulgado desde o início deste século e consiste no complexo de culpa das empresas, pela emissão de CO2 para a atmosfera.

Desde que ficou provado inequivocamente que a atividade humana na sua vertente de produção de energia através de queima de substâncias contendo carbono na sua composição, contribuêm para o aumento do dióxido de carbono na atmosfera e o consequente aumento da temperatura global: as empresas consideradas mais contributivas começaram a seguir um pensamento ecologista surgido a partir de ambientalistas que consiste em compensar a emissão de CO2 com a plantação de plantas que consomem o dito CO2.

A publicidade em causa, fala em limpar o planeta noutro local como contrapartida da emissão do veículo.

Este pensamento faz-me lembrar aquele tipo que tem a casa toda suja e desarrumada mas não tem sentimentos de culpa porque a sua irmã é super arrumada na sua casa a 2000 Km de distância.

A introdução de biodiesel nos combustíveis veio aligeirar o sentimento de culpa da poluição gerada pelos combustíveis fósseis.

Por sua vez os combustíveis fósseis à base de petróleo e gas natural já foram seres vivos: alguns plantas tenrrinhas outros pequenos animais que morreram e contribuiram para uma mole de seres mortos num local abundante em vida que ao fim de milhões de anos com subterramentos, movimentos tectónicos e muita pressão, liquefizeram-se, libertaram alguns gases da sua composição e passaram a chamar-se fósseis.

No entanto a parte vegetal dos combustíveis fósseis, no seu tempo, também contribuíu para a absorção do CO2 e emitiu oxigénio, estando na génese da composição atual da atmosfera.

O que tem graça é a indústria petrolífera que tira o crude e o gás natural da terra nunca se defender com o argumento do crude e gás natural terem tido origens parcialmente vegetais ou seja os 8 ou 10% de biodiesel adicionado aos combustíveis terrestres e marítimos é muito inferior à sua fração vegetal de origem.

Porque é que ninguém diz isto?

Realmente para acabar com a emissão excessiva de CO2 só substituindo o fóssil por hidrogénio de origem limpa: produzido a partir de eletricidade de origem solar, do vento, das ondas e por aí fora.

PensaCM


AMBIENTE, NUCLEAR E BARRAGENS

 



A questão do CO2 leva alguns a pensar em usar centrais nucleares e barragens para acabar com a emissão do referido dióxido de carbono, aquecedor do planeta.

As centrais nucleares realmente são uma solução para produzir eletricidade intensivamente sem emissão de gases de estufa, o que à primeira vista é espetacular, mas numa segunda vista apercebemo-nos que na sua construção entram quantidades maciças de betão que contem cimento cozinhado a altas temperaturas e  que é extraído da terra, deixando grandes cavidades na paisagem erodida pela extração.

As centrais nucleares são como os felinos, muito queridas mas a qualquer momento devido a um impresvisto qualquer podem tornar-se num resiliente desastre mortal radioativo.

As barragens são construídas com tanto betão, contendo cimento cozinhado, que não se pode afirmar ser um dispositivo ecológico de produção de energia, além de gerar a tamponização total do curso de um rio, acabando com o nomadismo dos peixes e bloqueando o trajeto dos sedimentos do rio.

O betão usado numa barragem é sempre equivalente à construção de uma cidade pequena ou grande conforme a dimensão da sua estrutura.

Quando se constroi uma barragem ou uma central nuclear nunca se fala na sua demolição: imagine-se quanto custará e a energia necessária para essa tarefa.

PensaCM

terça-feira, 10 de novembro de 2020

A PFIZER ALEMÃ E A VITÓRIA DO JOE

 


A Pfizer e o Presidente Trump têm ambos origem alemã, no entanto a Pfizer só anunciou o exito da sua vacina quando o Joe Biden ganhou as eleições.

Este é um facto que não sabemos se é coincidência, se serviu para potenciar a subida das ações aproveitando o entusiasmo de um novo Presidente que irá voltar aos acordos comerciais globais ou se simplesmente quem tomou a decisão do timing não gostava do ainda PresidenteTrump.

A realidade é que eu sempre pensei que Trump tivesse investido bem nas ações da Pfizer, pois sabia miuto bem que estavam a ter sucesso na vacina que estavam a desenvolver para o covid 19 e se assim foi poderá estar a ganhar muito dinheiro, se assim não foi, ele não será assim tão bom homem de negócios.

Trump poderá estar a meter bom dinheiro da venda das ações Pfizer ao bolso e simultaneamente a queixar-se de eles terem anunciado o exito da vacina só depois do Biden ter ganho, por ser um ganhador compulsivo, mas não se pode ganhar tudo.

Nunca um Presidente dos USA foi tão polémico, esse foi um comportamento que provocou muitos rallys nas cotações das bolsas, mas será que ele não fazia isso de propósito para a família dele ganhar com as descidas e subidas bruscas que provocava?

Eu acho que sim, pois o homem não é parvo!  Vive é do domínio do bluff, o que é muito diferente.

Acho que quando as suas dúvidas sobre as eleições deixarem de provocar ondas bolsistas ele vai-se calar e dedicar novamente aos negócios que tinha e que entretanto se proporcionaram enquanto nós continuaremos a viver com as nossas teorias da conspiração e a dizer que a atual mulher dele se vai divorciar e por aí fora.

A propósito: o único político europeu que lhe deu os parabens logo no primeiro dia era da Eslovénia, terra da mulher do Trump. Cheira-me a boas injeções de dinheiro neste país durante o mandato presidencial.

Será que foi?

PensaCM

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

ADITIVOS NÃO PAGAM IMPOSTO



 A legislação portuguesa permite que os aditivos de origem C€ aplicados aos combustíveis não estejam sujeitos a impostos.

Sabemos que a carga de impostos,  taxas e etc's que cada litro de gasolina ou gasóleo pagam neste país tem uma carga que ultrapassa os 50% do preço ao consumidor ou anda lá perto, mas se o aditivo não for combustível, já não paga essas taxas.

Um aditivo é algo que se acrescenta até uma quantidade máxima de 1 % daquilo que vai ser aditivado.

O 1% de aditivo que se acrescenta ao litro de combustível vendido é assim muito mais lucrativo, melhorando o lucro da petrolífera na venda desse litro aditivado, é por isso que uma das comercializadoras deste país vende o litro de gasolina aditivada mais barato que o litro não aditivado.

Por outro lado, devido ao excesso de cobranças sobre combustíveis fósseis que o Estado pratica, as lojas que as bombas de gasolina têm, vendem produtos como a coca cola que dá mais lucro por litro à empresa que o litro de combustível.

Eu nunca tinha percebido o porquê do interesse de algumas marcas só venderem combustíveis aditivados e não terem qualquer intreresse em vender combustível low cost sem aditivos, é esta a justificação, até porque por lei, o combustível sem aditivos, tem de ter as especificações corretas para o bom funcionamento dos motores, caso contrário a respetiva refinaria tem de parar a produção.

Entretanto gerou-se o mito de que o combustível sem aditivos estraga os motores o que é mentira.

Um aditivo é único para cada marca, pois é encomendado à medida do que se pretende: no início, há vários anos atrás, começou por servir para tirar o cheiro do combustível para que o comsumidor ou quem abastecia não ficasse com aquele cheiro que geralmente ninguém gosta, atualmente embora o aditivo não seja combustível melhora a performançe deste, diminui o consumo, limpa a câmara de comnbustão, ajuda a limpar os injetores, etc, conforme a encomenda.

O desenvolvimento de um aditivo custa milhões, é sigiloso para a concorrência não saber a sua composição e só há uma mão cheia de empressa químicas no mundo que desenvolvem aditivos performantes para os combustíveis, mas fazendo as contas acrescenta mais ao lucro por litro vendido.

Estas legislações não lembram ao diabo: uma substância que não pertence ao negócio principal e que vem do estrangeiro é menos taxada.

PensaCM 

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

STAYAWAY COVID

 




 A aplicação de telemóvel stayaway covid está na Assembleia da República, agora tenho de andar com o mundo às costas sempre a apontar para o sítio onde estou para o deus Estado saber por onde tenho andado.





- Estes residentes estão identificados como não tendo a aplicação, são terroristas transmissores, teem de ser detidos imediatamente.



- Mas que conversa é essa?

- Estão a ridicularizar a proteção da população com direitos individuais egoistas?

- Eu não criei este país para um contágio viral da tanga acabar com ele!

- Vamos lá a protregerem-se como grupo e deixem-se de tretas esquerdistas!


Bloggersapão

OS GRANDES CULPADOS CRUCIFICADOS



 A movimentação em massa de pessoas por esse mundo fora foi altamente facilitado pela aviação: em horas um avião consegue colocar centenas de pessoas a milhares de quilómetros de distância, num mundo que só tem 40 000 Km de perímetro.

A industria estava orgulhosissima das suas capacidades e rentabilidades com a ajuda das inseparáveis agências de viagens e ambas eram unha com carne.

Apesar da indústria da saúde tivesse elementos a chamar a atenção da facilidade de disseminação de infeções em grande escala, ninguém os ouvia, pois a economia é que é importante e faz mover o mundo.

Depois inventaram que viajar é investimento, mesmo quando se falava em usar a net, a videoconferência, o youtube: nnããoo, não há como ir lá ver ao vivo, diziam os investidores.

Agora vê-se que o investimento afinal é irmos para o desemprego ou para a pré reforma aos milhões e a indústria da aviação a receber milhões que são o investimento mas na sua sobrevivência, à custa do contribuinte.

PensaCM


sexta-feira, 9 de outubro de 2020

DESCARBONIZAÇÃO DA CHINA 4.25 Mm€



 A China que se sustenta energeticamente a 90% de combustíveis fósseis teve uma avaliação da consultora especializada Wood Mackenzie, que refere 4.25 mil milhões de euros como o montante necessário para descabonizar este país até 2060.

A China emite anualmente mais de 10 000 Toneladas de CO2, sendo este valor 28% das emissões globais, permitindo-lhe produzir cerca de 33 % dos objetos comercializados a nível global.

Por outro lado vemos a preocupação Judaico-Cristã de autoflagelação pela contaminação de CO2 e outros poluentes que os ocidentais fizeram e continuam a fazer, não ligando muito às implicações poluentes do despertar de novas potencias económicas.

Penso que quem controla a informação deste tipo de preocupações são simpatizantes da autoflagelação das suas próprias sociedades, parecem ser conceptualmente semelhantes ao bicho da madeira que destroi interiormente a árvore que lhe deu e dá vida, não se interessando com o resto da floresta.

Podemos tomar medidas que custarão biliões mas se os emergentes e os que no passado foram pobres e agora são ricos ou em vias de o ser rapidamente continuarem com ações fortemente poluentes, é o mesmo que limpar o chão e logo de seguida um grupo de pessoas passar lá com os sapatos cheios de lama.

PensaCM

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

A FESTA DO AVANTE


 

A festa do Avante é a comemoração de um jornal partidário que não é propriamente o partido, é sim o sistema propagandístico do Partido Comunista Português.

Está bem pensado chamar-se festa do Avante e não festa do PCP, assim a conotação dos visitantes não tem relação direta com a militância, chamando assim mais gente para o evento, conseguindo vender-se a ideologia a alguns dos que passam a ser clientes deste evento anual.

A Festa deste ano teve muito pouca gente, mas de facto até foi uma mais valia para os militantes, pois passaram uma imagem de cuidadosos, conseguindo estar cima da balda que alguns previam, assim mesmo que alguns, muito poucos, tivessem momentos sem máscara, como a concentração de pessoas era muito fraca não foi muito relevante para a hipotética infeção por covid.

Festas em tempos de infeção não é muito alinhado com um comportamento seguro, mas espaços abertos com muito pouca gente já é aceitável, embora não signifique uma porporção eleitoral: não se pense que o PCP vai ter meia dúzia de votos.

A polémica com os media é que foi excessiva e ameaçava uma algazarra em nome das liberdades e garantias, que mais não eram os direitos à transmissão do vírus.

Os vírus já cá andam há milhares de milhões de anos antes do homem e da criação dos partidos, são tão subtis que a maior parte da humanidade acha estranho a proteção que se exige de um micróbio que nem se vê além de que grande parte das pessoas nem o chega a sentir.

O covid 19 sim, promove grandes festanças dentro das células humanas sem pudor de as prejudicar ou de as matar, reproduz-se como se não houvesse amanhã e não tem necessidade de ter cuidados com os humanos: é sempre a partir.

PensaCM

sábado, 22 de agosto de 2020

ANATOMIA CONTINENTAL


A Europa tem na península Escandinava a sua representação sexual com a Finlândia como testículos e a Suécia e Noruega como tronco e cabeça de um pénis que tem uma abertura notável ameaçando a Dinamarca com os seus salpicos.

A Itália parece uma bota a pontapear uma Secília Mafiosa e Portugal parece a face da Europa a olhar a América.


África tem uma axila Atlântica das Guinés até ao Congo e um corno de rinoceronte na Somália, sendo o perfil oriental parecido com a cara de uma criança com o olho no Lago Vitória a observar Madagáscar, Moçambique o nariz e o lábio superior e África do Sul o lábio inferior e o queixo. 

Se considerarmos a parte ocidental do Deserto do Sara, parece um miúdo daqueles cabeçudos.


A Ásia à semelhança da Itália também tem uma bota, a da Península Arábica a pontapear o Irão com a ponteira dos Emiratos e do Omão.
Este continente tem a Turquia que parece o dedo de um velho a apontar para a Europa com a unha que vai do Estreito do Bósforo a Dardanelos. A Índia parece uma charrua a lavrar o Índico. A China parece um cavalo marinho com as Coreias como fochinho a olhar para o Japão.



A América do Sul tem um Brasil parecendo a cara de um velho narigudo com o olho na foz do Amazonas e um Chile parecendo uma coluna vertebral com o cóxis na Terra do Fogo.


 

A Austrália parece a cabeça de uma chave inglesa com o Golfo de Carpentaria e tem uma botinha em formação, Adelaide, a pontapear Whyalla.


São assim os feitios humanizados dos continentes.

PensaCM

terça-feira, 11 de agosto de 2020

O PERIGO RELATIVO DO HIDROGÉNIO

 Os maiores perigos da manipulação do hidrogénio são três: as baixas temperaturas de armazenamento, a altas pressões e a explosividade.

A armazenagem do hidrogénio terá de ser sempre a temperaturas muito baixas, ali para os 200 ºC negativos, o que é perigoso por provocar facilmente queimaduras pelo frio, mas o gás natural também necessita de temperaturas bastante baixas, tornando a tecnologia do arrefecimento um conhecimento já existente.

A pressão de armazenamento deste gás terá de ser bastante alta para ser possível o seu manuseamento na fase líquida mesmo a temperaturas muito baixas, dado que tem uma pressão de vapor muito alta. O manuseamento a pressões altas é perigoso mas já existem várias indústrias habituadas a esses preceitos.

Então na fase gasosa, para que um depósito armazene uma quantidade apreciável de hidrogénio será necessário que este esteja a alta pressão devido à sua baixíssima densidade.


O hidrogénio só arde se estivermos a falar de uma saída ou fuga apreciavelmente baixa que se inflame logo de início, pois se houver uma fuga com dimensões maiores: não arde, explode. No entanto as fugas de hidrogénio sobem rapidamente na atmosfera devido à sua baixíssima densidade, gerando assim explosões em altura e nunca junto ao chão como a gasolina e o GPL constituído por propano e butano.

Um célebre desastre com um balão Zeplin cheio de hidrogénio no início do século XX que se deu durante a aterragem do mesmo em Nova York, deu origem à explosão/queima da totalidade da estrutura mas muito poucos mortos foram imputados à explosão do hidrogénio pois este explodiu \na zona superior do balão apesar das pessoas terem sido transportadas na parte inferior, assim a maioria dos mortos surgiram das quedas em altura e a queimas com gasóleo de motores auxiliares.

Um veículo a hidrogénio que tivesse um acidente com rotura do depósito teria uma probabilidade muito baixa de explodir ao nível do chão, havería sim fuga deste gás para a atmosfera e em altura.

As moléculas de hidrogénio libertadas na atmosfera, são tão pouco densas que têm uma tendência a sair da atmosfera e irem para o espaço, nem a gravidade terrestre as consegue manter aqui perto.

PensaCM

sexta-feira, 31 de julho de 2020

HIDROGÉNIO, SUBSÍDIOS E EXCESSO DE CAPACIDADE ELÉTRICA


A contestação da opção do hidrogénio como fonte de energia a desenvolver a partir de 2021 em Portugal prende-se com a má gestão que tem sido feita das energias renováveis.
A energia eólica, fotovoltaica e hidroelétrica têm sido altamente subsidiadas pelos Governos portugueses tendo levado à instalação de equipamentos produtores em excesso, estando o contribuinte a pagar taxas nas faturas de forma camuflada.
Por outro lado apontam que em periodos de excesso de produção elétrica nacioanl, enviamos para Espanha esse excesso à borla, à borla...
Depois atira-se com o facto da energia fóssil ser apreciavelmente mais barata e mesmo o hidrogénio produzido a partir do gás natural (fóssil) ficar bastante mais barato e nós sermos um país pobre.
Dê por onde der, compromete-mo-nos a ter emissões zero em 2050, e só faltam 30 anos, mas nos últimos 30 anos quanto é que baixámos as nossas emissões?
Comprar emissões a terceiros não é contribuir para nada, é varrer emissões para debaixo do tapete do outro.
Uma tecnologia quando é nova é sempre mais cara e menos eficaz, mas com o tempo vai-se tornando competitiva e eficaz, foi também o caso dos combustíveis fósseis.
Atualmente a tecnologia da produção dos combustíveis fósseis é das mais complexas dominadas pelo homem para no final queimar-mos aquilo na forma de combustível para a atmosfera, mesmo a produção de hidrogénio com matéria prima fóssil tem uma complexidade apreciável e tem também os seus perigos.
Por outro lado, a chamada produção verde de hidrogénio, é simplíssima: água na qual passa uma corrente elétrica, borbulhando hidrogénio num elétrodo e oxigénio noutro.
A industria do hidrogénio traz a do oxigénio agregada como sub produto mas perfeitamente consumível.
Os principais problemas da produção de hidrogénio é o tipo de elétrodos a usar e o tipo de pureza da água a eletrolisar: para começar os elétrodos usarão metais pesados e nobres, sendo caros e com necessidade de reciclagem a 100 % para otimizar os custos, estamos a falar do uso de platina e metais nobres do género, mas a industria de refinação também necessita disso em muitas situações.
A armazenagem a altas pressões, estaremos a falar na ordem dos 700 bares, torna-se perigosa se tiver falhas na contenção, porque uma pressão desta ordem a sair através de uma fissura fina e sendo uma fuga invisível tem um bom poder de corte, pode cortar um braço ou uma perna.
As temperaturas baixas de armazenagem em trsansportes já são usadas para transportar gás natural liquefeito, será necessário mais frio para o caso do hidrogénio. Uma pressão mais alta diminui a necessidade de temperaturas tão baixas para manter o estado líquido, a pressão já compensa na temperatura.
Quando surgiu o gás de cozinha e o auto gás para os automóveis, muitos alarmaram os perigos que isso traría, atualmente ninguém pensa nisso sequer porque os acidentes são muito raros e sempre devido a descuidos crassos ou prepositados.
Enveredar pelo hidrogénio em Portugal agora é receber subsídeos da C€ que cobrirão a grande maioria dos custos, daqui a uns anos o custo de implementação desta tecnologia já não terá os subsídeos que agora tem.
Começarmos agora com hidrogénio verde é estarmos na crista da onda desta tecnologia e receber investimentos de várias proveniências, depois só contará a rentabilidade já existente.

PensaCM

HIDROGÉNIO, A OPÇÃO


 A C€ depois da primeira vaga de covid 19 apontou as baterias para o hidrogénio como o combustível do futuro, livre de CO2 e Portugal vendo a panóplia de subsídios que isso pode trazer chegou-se logo à frente.
O Governo Português alinhado com a C€ quer implementar o uso do chamado hidrogénio verde.
O hidrogénio que anda por aí é uma molécula biatómica constituída pelos átomos mais pequenos e simples do universo, tendo três apresentações (isótopos).
O hidrogénio que anda por aí é praticamente todo constituído por próteo ou seja, o núcleo tem um só protão. Pode-se ainda encontrar na natureza o deutério cujo núcleo tem um protão e um neutrão. Ainda mais raro é o títrio com o núcleo constituído por um protão e dois neutrões, sendo uma forma radioativa do hidrogénio com um tempo de semi vida um pouco acima dos 13 anos. A água que contem títrio na sua composição chama-se água pesada.
Assim temos que o isótopo de hidrogénio mais comum na natureza é três vezes mais leve que o mais pesado (títrio).
Este elemento da tabela periódica é quimicamente o combustível com mais poder calorífico que se conhece 28 700 Kcal/Kg o que é quase 3 vezes mais que o poder calorífico da gasolina.
Um combustível tem mais poder calorífico quanto maior relação tiver de hidrogénio relativamente ao número de carbonos na sua molécula é por isso que o hidrogénio, não possuindo carbono, é o melhor combustível por unidade de massa sendo melhor que o gás natural, este melhor que o propano e o butano e estes melhores que a gasolina e esta melhor que o gasóleo.
Assim já se percebe porque os ambientalistas combatem mais o gasóleo que a gasolina e são mais adeptos do gás natural do que aquela e finalmente querem que o mundo se mecha a hidrogénio.
Os problemas do hidrogénio:
  1. é constituído por moléculas muito pequenas infiltrando-se nas paredes metálicas dos depósitos se estas não forem suficientemente densas,
  2. tem a densidade mais baixa,
  3. tem a temperatura de liquefação mais baixa  -253 ºC
  4. tem a temperatura de solidificação mais baixa -259 ºC
  5. tem a temperatura de auto ignição mais alta 560 ºC
Dado o exposto os problemas técnicos a resolver na manipulação do hidrogénio são:
  1. depósitos feitos de materiais que não permitam a migração molecular através das suas paredes,
  2. como a sua densidade é muito baixa mas o poder calorífico é o melhor por unidade de massa, são necessárias pressões elevadas para conter massa suficiente para ter autonomia de consumo,
  3. para o transportar na forma líquida são mecessárias temperaturas mais baixas que o normal, embora o facto de o ter armazenado a pressões elevadas diminua a necessidade das temperaturas serem tão baixas,
  4. é explosivo mas a temperatura de auto ignição é centenas de graus acima do que os combustíveis a que estamos acostumados, além disso as fugas de hidrogénio tornam-se imediatamente gasosas subindo na atmosfera e nunca se acumulando no chão, logo as explosões tendem a ser lá para cima e não ao nível do solo.

É neste contexto que há alguns entendidos que não gostam do hidrogénio, mas principalmente porque ainda é mais cara a sua produção do que a dos combustíveris fósseis, embora a tendência seja ficar mais barata, no entanto não consideram que a tecnologia verde agregada à sua produção é muito mais simples que a da refinação dos combustíveis fósseis.
A forma de produzir hidrogénio verde é simplesmente através da elétrolise da água: eletricidade que chega a dois elétrodos mergulhados que libertam hidrogénio num e oxigénio noutro.

PensaCM

sexta-feira, 24 de julho de 2020

ARTICULAÇÃO


O corpo saudável vem geneticamente preparado para se mover de muitas formas geométricas: dá para dobrar à frente e atrás, para torcer, dobrar e torcer para qualquer lado, rodar.
Desde que haja uma articulação existem várias formas de mover o troço de corpo a partir dessa articulação.
Se não mexermos uma articulação ou a utilizarmos só parcialmente relativamente à sua potencialidade, ela ficará cada vez mais limitada e provocará dores quando é mais solicitada que o costume. As mensagens entre o cérebro e essa articulação ficarão menos fluídas, os ligamentos, tendões e músculos ligados a essa articulação definharão e tornar-se-á cada vez mais difícil mexê-la porque o líquido sinovial que garante a sua lubrificação também ficará diminuido.
Se pelo contrário mexermos todos os dias essa articulação na sua máxima amplitude sem no entanto a forçar ao nível da lesão, mantivermos a concentração focada nesses movimentos, ela funcionará facilmente na sua máxima amplitude, terá líquido sinovial em quantidade suficiente evitando dores de movimento e os ligamentos, tendões e músculos agregados estarão a funcionar plenamente, não gerando dores, independentemente da idade.
Este princípio é um dos quais se baseia a prática regular de Hatta Yoga evitando o envelhecimento precosse dos tecidos e do cérebro.
Quem começou e os que desenvolveram o Hatta Yoga não tinham cursos nem eram especialmente sobredotados, simplesmente aperceberam-se do que era básico para viver melhor.

PensaCM

segunda-feira, 20 de julho de 2020

SERVILISMO GOURMET


Está na moda os programas televisivos sobre cozinha gourmet: há canais dedicados a este assunto e há os concursos que permeiam adultos ou crianças.
As crianças a serem testadas para cozinha gourmet como se fossem chefes é uma forma de tentar criar trabalho infantil, à semelhança da indústria da moda.
Mas pior que isso são os membros do juri que depois de provarem um prato ou uma tijela com um garfo e até com uma colher praticamente obrigam os concorrentes a provar o mesmo prato com a mesma colher ou garfo, o que é no mínimo nojento e devería ser um procedimento que nem devia ser sonhado em cozinha gourmet.
Será que os chefes de restaurantes onde uma refeição pode custar centenas ou até milhares de euros andam a provar o cozinhado várias vezes ao longo da cozedura com a mesma colher sem a lavar e depois vão servir aquele prato delicioso e suculento ao cliente abastado?
Então com o Covid esta prática é do mais prosmiscuo que pode haver.
Estou-me a lembrar de um júri brasileiro com cabedal de culturista e com tatuagens no pescoço que tem um ar agressivo que intimida os concorrentes a provar a mesma sopa com a mesma colher que ele acabou de usar. O chefe português agressivo com origem Bósnia que faz programas numa TV portuguesa, faz a mesma coisa: lembe a colher, põe o avaliado a comer por ela logo de seguida e de seguida ameaça-o com porrada se lhe der na cabeça.
Depois de vermos isto e estando nós no século XXI e em países evoluídos tecnologicamente e em termos de saúde pública, como é possível este tipo de práticas passar na TV e ter tanta audiência?
Muitas das nossas mulheres, mães e avós fazem refeições tão ou mais gostosas e muito mais higiénicas.
Então e as ameaças psicopáticas de porrada num programa de cozinha não são investigadas pelo Ministério Público porquê?
PensaCM

domingo, 14 de junho de 2020

COMER NO TEMPO E COM RITMO


Comer é um ato obrigatório para o sistema biológico se manter em funcionamento.
As plantas comem de uma forma contínua com mais ou menos sofreguidão conforme a altura do dia, a estação do ano e os nutrientes disponíveis nas raízes.
O processo de alimentação só tem interesse do ponto de vista da absorção dos nutrientes necessários para a máquina biológica em causa.
Por outro lado, o luxo de estar ligado permanentemente à comida é um privilégio das plantas, fungos e  alguns microrganismos, tendo a desvantagem de não ter a possibilidade de viajar como indivíduo.
Os animais e todos os seres que têm sistema locomotivo, podendo mover-se pelo mundo têm a desvantagem de ter de carregar um sistema digestivo mais complexo e descontínuo, pois a capacidade de se movimentar quebra a capacidade de estar sempre ligado ao nutriente.
Desta forma o ser vivo viajante passa a ter uma preocupação que é a de procurar nutrientes para se manter e essa preocupação em muitos animais ocupa a quase totalidade do dia fora da época de cio.
No caso do homem moderno, temos mais que fazer do que passar o tempo a pensar na comida, embora algumas pessoas tenham ficado na Pré-história. De um modo geral comemos o que alguém cozinhou ou então temos de "perder tempo" a preparar a nossa refeição.
O preparar a refeição é um negócio que como todos os negócios se complicou muito podendo a preparação de uma refeição de centenas ou até milhares de euros poder ter um tempo de preparação que começa meses antes da sua deglutinação, é o caso da maturação de carnes e por aí fora.
A realidade é que o alimento é mais nutritivo quanto menos cozinhado, cortado, armazenado, em suma, diz-se que quanto menos processado melhor e mais nutritivo.
Exemplos de processamento é deixar o carapau começar a apodrecer durante um, dois ou três dias, para ter aquele sabor mesmo delicioso quando comido frio; é deixar maturar carnes durante semanas ou meses de modo a ter um certo nível de apodrecimento para ter aquele sabor único pago por ricos em restaurantes pró; é triturar vários alimentos com condimentos de modo a saberem a um deles, embora os nutrientes não tenham nada a ver.
Comer alimentos crus, pouco processados e termos um sistema digestivo que os consiga absorver bem, é o ideal, mas nem todos têm fígados para isso.
PensaCM

segunda-feira, 8 de junho de 2020

CIRCULAR À ESQUERDA OU À DIREITA

👈😀
O Brexit veio na sequência da visão independentista da Grã Bretanha relativamente a vários aspetos em que não estavam de acordo com o resto dos europeus e assim foi desde que entraram para a CE.
Até andam pela esquerda na estrada enquanto os outros andam pela direita.
Mas afinal andar pela esquerda está mal e andar pela direita está bem?!
Ao investigarmos lemos que no antigamente circulava-se de cavalo, a pé  e de carroça pela esquerda, pois se algum conflito físico acontecesse com quem circulava em sentido contrário, o braço direito da espada estava ali à mão, mais perto do adversário.
Assim andar pela esquerda era correto!
Mas a Revolução Francesa nos últimos anos dos 1700's quis mudar tudo só para ser diferente e decidiram que a partir dali tudo circularia pela direita.
Deste modo tudo o que era influência inglesa continuou a andar à esquerda e tudo o que passou a ser influência francesa passou a circular pela direita, como o Napoleão no tempo em que a Europa era dona do mundo, conquistou ou teve exércitos em toda a Europa excepto na Grã Bretanha, toda esses países, suas colónias e áreas de influência passaram a circular à direita, tornando-se a maioria a nível mundial e passando a olhar para os ingleses como se eles fossem os esquisitos.
Afinal os ingleses, Grã Bretões, é que têm razão nesse aspeto de circular à esquerda!
Exemplos de circular à esquerda são as ex colónias inglesas e o Japão, no entanto os USA paridos da Grã Bretanha em 4 de Julho de 1776 circulam pela direita porque foram apoiados pelos franceses, tendo sido influenciados posteriormente pelos ideais da Revolução Francesa.
Devíamos então todos circular pela esquerda, pois o lado mais forte da maioria das pessoas é o direito e a Maçonaria que esteve na base da Revolução Francesa e da independência dos USA sempre se assumiu de esquerda, para lá disso na natureza a polaridade molecular roda maioritariamente também para a esquerda.
PensaCM
👈👈👈👈

terça-feira, 2 de junho de 2020

CHINA POLUIDORA

Poluição proveniente dos gases | A Graça da Química
 A China, com a contenção do coronavirus 19 baixou consideravelmente as suas emissões poluidoras, considerando-se que poderia ter diminuido 25% de emissões de óxidos de azoto ligados a queimas fósseis.
Esta maravilha da diminuição da poluição gasosa da atmosfera deu à China a maior contribuíção na diminuição das emissões de CO2 a nível global, durante este periodo.
Esta é uma forma de dizer que a China é o principal poluidor do mundo, o que é verdade nos últimos anos, tendo ultrapassado os USA nesse aspeto, mas atualmente apontar o dedo desta forma é dizer que aquele país é o maior culpado dos estragos associados ao aumento da temperatura global, o que é falso: o maior culpado dos estragos ambientais devido ao aumento de temperatura global são os milhares de milhões de consumidores que consomem aqueles produtos que eles fazem a um preço apetitoso e que os mantêm economicamente a produzir daquela forma.
Voltamos à questão do traficante ilegal não ser o culpado mas sim os seus consumidores ilegais que o sustentam e o mantêm.
O viajante de avião e de navio de cruzeiro que agora ficou reduzidissimo, era um dos grandes contribuidores para o aumento do CO2 atmosferico e muitos desses viajantes são precisamente os mais contestatários das indústrias emissoras de CO2: contradição tão óbvia!
A Greta ambientalista que anda virada para contestar Governos, políticas e grandes empresas, deveria virar-se para o consumidor, porque é esse que está na origem desta alegada alteração. O político defende o que for mais adequado para se manter no poder, o investidor matem-se a crescer economicamente com emissões ou sem emissões, é só uma questão de direccionar o investimento, o assalariado geralmente é que fica sem o emprego quando o posto de trabalho é extinto, enquanto o consumidor é compulsivo e tenta ter bens materiais e histórias para contar das suas viagens e visitas a locais exóticos, locais de satisfação ou outros considerados importantes.
Se se fizer um balanço dos objetos que uma casa média tem, qual a percentagem deles que não são úteis para a vida de quem os possui: são imensos.
Se analisarmos qual foi a contribuição das viagens para melhorar a forma de estar na vida de um consumidor médio, chegamos à conclusão que ele continua como era antes, ao contrário do que nos incutem.
Mas com o covid vimos que podemos viver com muito menos e sermos muito mais: essa é que é a realidade!
PensaCM

terça-feira, 26 de maio de 2020

TEIA DE VENDA


Os tinteiros das impressoras têm um custo elevado, de tal maneira que há uns anos atrás já se dizia que as marcas ganhavam dinheiro com os tinteiros e não propriamente com as impressoras.
Assim é atualmente: há conjuntos de tinteiros a custar mais que impressoras da mesma marca, como isto é possível?
Um tinteiro para uma impressora por vezes tem a referência adicional XL, o que significa que esse tinteiro leva mais tinta que o modelo não XL mas que exteriormente é do mesmo tamanho.
Há tinteiros com um custo de várias dezenas de euros com 2 ml de tinta, o que dá para imprimir umas dezenas de páginas A4 e acabou.
Então a tinta é assim tão cara?
Não, os tinteiros é que têm internamente sub compartimentos para diminuir a carga de tinta que levam e como o processo eletromecânico de saída da tinta não é fácil de reproduzir por um qualquer habilidoso, então vendem tinteiros pelo preço que querem, enquanto o consumidor acaba a dar por exemplo 25 € por um tinteiro com 2.5 ml de tinta preta, o que extrapolando dá 10 000 € por litro dessa tinta que é consumida efetivamente.
Então, mas os chips e o esquema de saída da tinta do tinteiro de modo a imprimir o documento impecavelmente tem custos! Dirão muitos.
Os chips em série é coisa barata de se fazer: depositam-se camadas de metal apropriado e uns circuitos a nível nano usando máquinas próprias que têm o dom de baixar enormemente o preço de produção em série desses chips.
A caixa de plástico também fica baratissima, então porque se paga tanto por um tinteiro?
Porque só alguns é que o conseguem produzir.
Todo o negócio da informática é caríssimo relativamente aos preços de custo, por isso é que houve sempre muito desenvolvimento e se tornou a indústria que mais evoluiu em tão pouco tempo.
Chama-se a isto explorar desenfreadamente o consumidor.
O consumidor médio destes bens não tem a ideia se o que está ali tem um custo de produção muito caro ou muito barato, só quer é ter dinheiro na hora para pagar uma boa marca e poder dizê-lo depois aos amigos: é precisamente disso que a teia de venda necessita.

PensaCM😒

sábado, 18 de abril de 2020

LISBOA A CAPITAL QUE SUBSTITUIU COIMBRA


A capital de Portugal até ao reinado de Dom Afonso III foi em Coimbra, mas devido a várias reivindicações clericais e à perca da importância económica desta cidade no contexto do reino, Dom Afonso III, um rei que antes de sê-lo tinha vivido numa  Europa mais avançada cultural e economicamente, viu que o maior estuário do país conjugado com uma cidade bem defendida e um comércio muito ativo era a capital ideal para este reino.
Lisboa depois de conquistada por Dom Afonso Henriques, bisavô de Dom Afonso III, nunca mais foi conquistada por mais ninguém, ao contrário de várias outras cidades do reino,o que significa que foi uma boa escolha.
Lisboa na altura já se poderia considerar central pois o Algarve também passou a pertencer a Portugal ainda nesse reinado, embora a centralidade talvez não tivesse sido o fator definidor de capital.
Coimbra não terá gostado e o Porto também não, eventualmente o bairrismo portuense teria achado que a capital na sua cidade é que era correto, mas o próprio nome da cidade dá-lhe um cariz de nacionalidade que nem Lisboa consegue ter: Porto está na origem de Porto cal, Portugal, não precisam de mais para serem um marco e ter uma importância que nunca ninguém
lha tirou ou tirará.
Realmente o enorme estuário do Tejo com aquele morro encimado pelo castelo, estava mesmo a dizer: proteção e capacidade comercial.
Almada na época já existia mas não passava de uma pequena urbe no cimo de um morro à beira do rio Tejo, mas não tinha as potencialidades de Lisboa, no outro lado do rio.
A escolha desta capital veio uns reinos mais tarde a mostrar-se como um pólo com todas as condições para a expansão marítima a nível mundial e uma capital de um Império comercial que os portugueses chegaram a construir e onde toda a Europa se vinha abastecer por um preço mais barato do que nas cidades com comércios de nível mundial mas terrestres.
Esta cidade que desde que se tornou portuguesa sempre foi cosmopolita já estava à frente naqueles tempos em que a globalização comercial começou a subir exponencialmente.
Afonso III que foi casado com uma Bolonhesa antes de ser rei, viu como se enriquecia numa Itália que era um aglomerado de Cidades Estado que se dedicavam ao comércio por terra e mar, sendo o centro da riqueza na Europa de então. Foi esta visão que o levou a colocar a capital numa cidade com capacidade de escoamento fácil para o comércio, em detrimento de uma cidade com um rio modesto e umas montanhas à volta ou de uma outra cidade na foz de um rio médio, o que já era melhor, mas acidentada dentro e fora de portas e sem o buliço comercial de Lisboa.

PensaCM

terça-feira, 14 de abril de 2020

RECOMEÇO DO CONSUMISMO DESENFREADO


O recomeço da atividade normal das empresas e instituições vai ser o retomar da normalidade das pessoas, mas não será bem assim durante uns tempos ou até para sempre.
Aqueles que estavam sempre a viajar será que continuam com esse espírito?
Aqueles que viviam para ganhar para as viagens, será que ainda vão valorizá-las da mesma forma?
A retoma da industria aérea será que vai ficar muito afetada?
Já há programas que falam só nos acidentes aéreos,aqueles em que na esmagadora maioria não fica ninguém vivo.
Então e as roupas que se compram e não fazem falta nenhuma, as bugigangas que não servem para nada e a comida que vem de milhares de quilómetros por navio?
Será que se continua a comprar coisas que podemos fazer aqui mas preferimos dar a ganhar a outros lá longe só por serem um bocadinho mais baratas embora sem qualidade alguma?
Agora neste confinamento é que se viu que a economia está cheia de aquisições que se passa perfeitamente sem elas, além de que sem elas fica mais dinheiro no bolso.
Será que vamos continuar a fazer reuniões presenciais quando são perfeitamente realizáveis por teleconferência ou teremos de ir dar o nosso manifesto pessoalmente, mesmo que um veleiro caríssimo nos transporte quando podemos estar presentes por video net?
Afinal o pessoal da publicidade é que é o grande culpado de todo este consumismo escusado, os ambientalistas deviam virar-se contra eles.

PensaCM

quinta-feira, 2 de abril de 2020

QUEDA ABRUPTA DE CONSUMO E EMISSÕES


O Covid 19 não trouxe só factos maus, também trouxe boas notícias, principalmente para os ambientalistas e até para os próprios emissores de fumos fósseis.
Os emissores de fumos fósseis que somos todos nós que temos ou andamos com carros ou outro meio de transporte a combustão interna ou a jato, vimos os preços dos fluídos combustíveis caírem acentuadamente, o que foi bom para a carteira, além disso muitos de nós fomos para casa trabalhar o que gerou poupança adicional nos gastos com combustível fóssil.
Por outro lado as viagens de avião quase desapareceram, os paquetes não têm turistas: são dois meios de transporte bastante poluidores, pois não tem havido contenção nas emissões de compostos de enxofre nem nas de CO2 e onde só vale o mais baixo preço de combustível nestes meios de transporte porque andam entre as legislações de todos os países e no espaço aéreo e marítimo de ninguém onde as preocupações ambientais caem na falta de responsabilidade total.
Quando estes transportes verdadeiramente poluentes param, todos respiramos melhor.
Só falta saber até que ponto os 90 % do comércio mundial que é feito por navios enormes, foi afetado: estes também consomem o combustível mais barato, aquele que tem as piores emissões, para rentabilizar o negócio multi milionário que alguns conseguiram impor a todos.
Mas parece-me que os 90 % do comércio mundial por navio também caiu pelo menos substancialmente, pois ninguém está a comprar roupa feita na China, nem sapatos feitos na China, nem bugigangarias feitas na China ou na Indonésia, por isso é que os chineses nos estão a vender mais de 500 ventiladores por mais de 17 000 € cada um e os fatos Tyvec anti virus também vão chegar a preços de esfolar os Orçamentos.
Onde está o preço baratinho da loja do chinês de há 20 anos atrás?
Agora que ficámos agarrados à necessidade eles cobram a doer.
Façam máscaras na máquina de costura a partir de um tecido denso que tenham lá para casa, fica muito mais barato e faz o mesmo efeito e é melhor porque se pode lavar e reutilizar.
Já repararam que as máscaras feitas pela indústria são sempre feitas de um material que não dá para lavar!
Os italianos acordaram e a alta costura vai permitir a Itália ser auto suficiente na produção de máscaras, já que ninguém anda a comprar aquelas roupas que eles criam.
O mundo não pode estar nas mãos de um só país fornecedor de quase tudo e em exclusivo para muitos bensy, criando uma forma de levar o produto do produtor ao consumidor de uma forma totalmente incoerente e perniciosa: forneceram-nos o covid 19, a seguir fornecem-nos algumas equipas médicas e finalmente vendem-nos as proteções por preços de negócio da China quando estamos a ser dizimados.
Concentre-mo-nos no brutal abaixamento das emissões para ficarmos felizes.

PensaCM

terça-feira, 24 de março de 2020

ITALIANOS QUE JÁ FORAM ROMANOS


Etruscos eram um povo que já tinha tecnologia acima de outros povos da época.
Este povo tinha uma visão larga da vida, faziam comércio ao longo da costa Mediterrânea e tinham uma engenharia e arte superior aos outros povos da zona, eram bem organizados e como tinham um bom exército eram muito respeitadinhos pelos outros povos.
Os Romanos no entanto conseguiram-se impor ao longo de várias tentativas e acabaram a absorve-los de tal forma que os romanos gostavam de ter na família aristocratas nobres etruscos, dava prestígio.
Os romanos deram continuidade à sabedoria etrusca e já não se limitaram a comercializar, dominaram o Mediterrâneo e a Europa de estatura mais baixa, o romano tinha 1.5 m de altura não era nenhum germânico de 1.8 m ou um viking de 1.9 ou 2 m e no corpo a corpo isso fazia muita diferença.
No entanto o romano organizado e metódico dominou este lado do mundo durante 1000 anos mais 500 anos no Médio Oriente, foi até o canhão se impor à espada.
Com o fim de Roma no ocidente veio a Idade Média, perdeu-se muito conhecimento que é o que acontece quando os parolos dominam pela força quem sabe o que faz.
Os romanos acabaram em italianos e como construtores de uma das maiores religiões do mundo mas com restos de politeismo à maneira romana.
Muitas estruturas romanas passados 1500 ou 2000 anos ainda são funcionais e a sua casa com 20 anos está a meter água por onde?
Os povos que foram romanizados, ocupados por eles, ainda têm orgulho de o ter sido e mostram-no aos turistas, ao contrário dos colonizadores do renascimento e da Idade Moderna que foram e são acusados pelos povos colonizados de tudo e mais alguma coisa, tendo estes destruído muitas estruturas coloniais com a vergonha de terem sido sujeitos aquele tipo de subjugação.
PensaCM

TRANSPORTÁ-LOS


O luxo é uma forma de estar na vida atualmente que tem um impacto muito diferente de há séculos ou milénios atrás: nos tempos em que vivemos ter uma vida de luxo significa poluir o equivalente a várias pessoas, significa que em vez de esgotarmos os recursos de forma sustentável em Setembro desse ano, se está a contribuir para que seja logo em Agosto.
A sociedade humana expande-se ao ritmo que consegue e que a natureza permite.
Os humanos trazem consigo um conjunto daquilo que se apelida de parasitas e que de vez em quando se revoltam contra os hospedeiros de forma virulenta e mortal, basta dar-lhes condições para isso.
O conforto e a luxúria é um meio favorável não só para o homem como para os seus hospedeiros e o verdadeiro inimigo não é o que está longe mas sim o que está comigo.
Se o hospedeiro dá boleia o hospedado vai à borla, nem tem de pagar nada.
Estima-se que a cidade de Lagos na Nigéria terá mais de 70 milhões de habitantes em 2100, será que chega a tanto?
Como é que grandes civilizações, grandes cidades do passado desapareceram de um momento para o outro?
Doenças, pestes!
Quem as trouxe?
Os viajantes!

PensaCM

domingo, 22 de março de 2020

J. P MORGAN, A IMAGEM DE SÍMBOLO SOCIAL



J. P. Morgan tinha um olhar assustador: imagine-se a olhar para ele.
A expressão era profundamente séria.








Morgan andava sempre impecável e a sua imagem era cuidada, fazendo-se fotografar em posições muito dignas, não olhava para a câmara como os papalvos da altura faziam.











J. P. era um senhor com uma figura digna de Presidente, aqui até parece o Miterrand francês!












Morgan também tinha os seus tempos de lazer mas continuava a não olhar diretamente para a câmara fotográfica, no entanto já mostrava a face direita à fotografia.









Na realidade com o passar dos anos ao olhar diretamente para a câmara fotográfica, J. P. era mesmo assustador, ainda mais que quando era jovem: era um homem de negócios de sucesso e não falhava: um tubarão.











As senhoras mesmo sendo muito mais lindas que ele ficavam fascinadas pela personagem.
JP Morgan era um "branding" de topo.











JP conseguia mostrar afeto pondo a mão na anquinha da menina, não na cintura: na altura não havia o Movimento "Me too" e nunca ouve qualquer reparo nesse sentido.










John Pierpont Morgan tinha uma capacidade de irritação nada recomendável.
Po-lo em causa tinha sempre consequências.









J P Morgan primeiro e depois os outros, disso não podia haver dúvidas: dava muito a ganhar mas a fatia maior tinha de ser dele, que ninguém se iludisse!




Mas o J P M. era tão eficiente financeiramente que chegou mesmo a salvar os USA da bancarrota, era um zeus da finança, um verdadeiro salvador da Pátria, um verdadeiro americano.

PensaCM

quinta-feira, 19 de março de 2020

O ALCOOL E AS SOLUÇÕES ALCÓLICAS




A desinfeção do covid 19 deve ser feita com álcool ou soluções alcoólicas com mais de 60 % de concentração, então os frascos de álcool e os geles alcoólicos desapareceram das prateleiras.
Os geles alcoólicos são mais adequados à pele, pois mantêm a hidratação da mesma ao contrário do álcool a solo.
Quando se encontra uma farmácia com frascos do dito gel alcoólico pedem-nos 9 e 12 € por uma quantidade de 200 ml o que dá 45 e 60 € por litro, estes frascos custavam há um ou dois meses 1 € dando um preço por litro de 5 € o que já era muito, várias vezes mais que o preço da gasolina.
O preço de custo desta substância não subiu, antes pelo contrário, desceu devido às grandes quantidades que devem  estar a ser produzidas!
Então quem anda a subir o preço do álcool?
O produtor ou as farmácias vendedoras?
Constata-se que há frascos com a etiqueta com alguma informação escrita à mão pela farmácia, o que indicia serem os farmacêuticos a ganhar o dinheiro de forma cínica.
Será que a ASAE está a par desta situação?
As farmácias ainda são dos melhores negócios neste país e são controladas pelos privados!
PensaCM

A QUESTÃO DA MÁSCARA E DO PAPEL HIGIÉNICO


O covid 19 apareceu na China associado ao uso quase universal da máscara, praticamente todos a usavam, mas no oriente o uso da máscara de papel ou fibra, típica para proteger do pó, é usada para proteger de tudo, desde a poluição até à contaminação.
Quando o tal covid 19 chega à Europa, os Serviços de saúde apressaram-se a dizer que não é preciso usar máscara, depois avançaram que até é contraproducente pois pode aumentar o risco de infeção por causa do mau uso da mesma, a corroborar esta conversa vêm-se pessoas a usar a máscara a tapar a boca mas com o nariz de fora, ou então enrugam a máscara ao nível do pescoço como se faz com os óculos escuros quando se põem na cabeça quando não são necessários.
Mas para os profissionais de saúde é necessário usar a máscara e os infetados são obrigados a tê-las.
Os médicos chineses que estão a ajudar os italianos, apontam o dedo à falha grave de não usarem todos máscara.
Afinal usar máscara é contraproducente?
Então se é, porque é que o pessoal de saúde a usa para se proteger?
Usar carro é contraproducente para quem não sabe guiar, assim como é contraproducente usar desentupidores químicos de canos para quem não sabe usá-los!
A realidade é que não há mascaras para todos no mercado, nem pouco mais ou menos.
O que se vê em Portugal são alguns, muito poucos, a usar máscara e a manter distancias aconselhadas dos outros e os que não usam máscara a andarem juntos e a passarem perto das outras pessoas sem problemas nenhuns.
Vêm-se ainda os que gozam com quem se precavem.
Mas em contrapartida toda a gente acumula quantidades industriais de papel higiénico, será que passam o tempo em casa a limpar o anus?
Será que o papel higiénico também serve para guardanapo e para limpar as superfícies para infetadas?
Será que as pessoas nunca usam o bidé para lavar as nalgas?
PensaCM

DISCIPLINA FAZ TODA A DIFERENÇA


O covid 19 apareceu na China e quando se concluiu que seria o morcego e depois o pangolim a passar o vírus para o homem, começamos a acusá-los de serem descuidados e terem uma alimentação estranha.
Quando víamos aqueles chineses todos nas ruas, estavam sempre com máscara, um ou outro é que não a usava, mas quando o covid 19 chegou à Europa, os serviços de saúde apressaram-se a dizer que não era necessário usar máscara e mais tarde até disseram que era desaconselhado andar de máscara, dever-se-ia era ficar em casa e não sair nem andar em grupos de pessoas.
Wan foi isolada mal os chineses repararam que os infetados continuavam a subir e as ruas ficaram vazias, ponto. Assim foi e assim parece continuar: hoje foi o primeiro dia em que na China não foi constatado nenhum novo infetado.
O regime Chinês é considerado uma ditadura e conhecido por não ter muita consideração pelos direitos humanos individuais de cada cidadão,uns malandros dizem os democratas europeus.
O covid 19 chega primeiro a Itália e depois a Espanha e o que se vê: os italianos começam a ficar em casa mas vêm para as varandas e janelas bater nos tachos, cantar e alguns continuam a fazer festas e andar em ajuntamentos, as ruas não ficam como em Wan, pois o italiano está habituado à liberdade da democracia e a compartilhar o seu tempo com os outros e de perto, o resultado é a infecção proliferar até um quantitativo superior ao da China.
A China já mandou duas equipas de especialistas em saúde ligada ao covid 19 e corona em geral, que recomendam mais restrições às pessoas mas o Governo daquele país democrata em que as pessoas têm direitos individuais não os seguem todos e vão-se infetando e morrendo cada vez mais, continuando a cantar nas varandas e janelas e fazendo barulho nas cidades.
Em Espanha acharam piada às cantorias e fazem o mesmo: cantam e fazem barulho com tachos, contestam o rei e vão-se contaminando e morrendo em série.
A Itália é o país com mais mortos do mundo vítimas do covid 19 e com mais espetativas de aumento dos infetados, mas continuam a passear nas ruas, a fazer festas em hotéis e por aí fora, os chineses são 22 vezes mais que os italianos, só que são obrigados a ser disciplinados além de já o serem intrinsecamente de um modo geral.
A Espanha está a dar esperança à proliferação do vírus e é o segundo no mundo com mais crescimento de infetados, são países do sul da Europa,a França também não está nada bem e o Brasil tal como os europeus, também já aderiu a saída ás janelas e varandas para contestar, cantar e bater os tachos, até já fizeram manifestações de apoio ao Governo, todos juntinhos e felizes.
Parece assim que a subida de infetados é proporcional à intensidade do bater dos tachos num país e que a liberdade individual em casos destes pode ser mortal.
PensaCM