ZERO IVA NOS ESSÊNCIAIS

Decidiu-se que uns certos bens essenciais deviam ser taxados com zero por cento de IVA.

Efeitos:

1- o comerciante retalhista se quiser baixa o preço do produto equivalente ao valor do IVA, mas não é obrigado a isso.

2 - vai haver um acordo com os retalhistas para que baixem o preço ao consumidor num valor igual ao IVA, mas acordos leva-os o vento.

3 - há uns meses atrás, também se baixou o IVA nos combustíveis mas só se repercutiu parcialmente no preço ao consumidor nuns casos e noutros nem isso.

4 - todos os negócios que mantêm o IVA de 23% estão a subsidiar os que têm menor IVA que isso, não há igualdade de oportunidades entre negócios.

5 - é uma oportunidade para que o comerciante beneficiário de não IVA poder ganhar mais, desde o pequeno comerciante ao grande retalhista como os hipermercados.

6 - se há quem aponte o dedo aos lucros de centenas de milhões das grandes superfícies referentes a 2022, então essas centenas de milhões poderão subir à pala desta benesse do IVA com acordo mas não obrigatório.

7 - antes do acordo que vão fazer com os retalhistas estes têm tempo de subir os preços para depois o poderem baixar de acordo com a remoção do IVA, mas ficando com uma margem de lucro ainda maior do que tinham antes.

8 - quem é abastado tem o mesmo benefício de quem já só tem dinheiro para a alimentação.

Na realidade remover o IVA pode não afetar o preço ao consumidor, o que iria baixar obrigatoriamente o preço seria limitar a margem de lucro em toda a cadeia desde a produção ao retalho.

É de notar que os ditos produtos alimentares essenciais são definidos como saudáveis mas ainda não foram definidos quais são.

Para além disso o acordo é com as grandes cadeias de distribuição/retalho, o pequeno e médio comerciante não parece entrar.

Bloggersapão

TAP, METADE DOS DOC'S SÃO SECRETOS

 

- Então o processo de rescisão da Alexandra Reis vai gerar um inquérito parlamentar?

- Pois vai, mas já há muitos rabos de palha escondidos, metade dos documentos a analisar pelos parlamentares são considerados secretos.

- É estranho.

- Estão a gozar conosco, então metemos lá 3200 milhões € dos nossos impostos direta ou indiretamente e agora é tudo sigiloso, ganham muito acima da média, já andam a reivindicar aumentos e descongelamentos como se a TAP não devesse nada aos portugueses.

- A única coisa boa na TAP, para já, é que vai um português para CEO, vamos ver a gestão dele se é melhor ou pior do qua a da francesa.

- Eu estou é farta de pagar impostos para estes bolores que se dedicam a enganar-nos de todas as formas que conseguem.

- Estatizaram e agora que começou a dar lucros já querem privatizar?

- Repara: lucros anuais de 65 milhões necessitam de 3200/65=49 anos para pagarem os 3200 milhões que injectámos.

- Também estás como eles a deitar areia para os olhos?

- 65 milhões foi 2022, os outros anos é sempre a subir nos lucros, não te esqueças que a frota está bastante renovada, dentro de poucos anos serão lucros de centenas de milhões por ano, para 2025 já andará possivelmente nos 200 milhões, o que daria uma estimativa de mais 16 anos para pagar a dívida, mas existe a possibilidade de os lucros crescerem para os 400 milhões ainda antes de 2030, tornando a dívida amortizável em 13 anos.

- Por isso é que os privados querem comprar já a TAP enquanto é baratinha porque daqui a uns 5/6 anos já poderá estar a dar bons lucros para o Estado ter a desculpa de a vender. Claro, se a gestão for correta.

- Lembram-se da Galp sempre a dar prejuízos?

- Mal se pensou em vendê-la começou logo a dar lucros e depois de privatizada é o que se vê, este ano passou dos 800 milhões.

Bloggersapão

SUBIDA DA TAXA DE JUROS PELO BCE

 

A Christine ontem foi ao Parlamento Europeu para falar acerca da estabilidade financeira na C€ e um ou dois dias antes tinha subido a taxa de juro mais 0.5% naquilo que chamam ridiculamente 50 pontos base, só para confundir as mentes.

A Christine Lagard com todo o seu charme e altura sabe perfeitamente, com a sua visão de águia, que a inflação está a ser alimentada por especulação dos preços e não pelo consumo, mas insiste em aplicar a técnica quadrada do aumento de taxa de juro que apanha todos pelos encargos mensais.

Isto só melhora para quem tem negócios, podendo continuar a subir a margem de lucro ou seja aumentar o lucro final da sua empresa vendedora. Esta política leva ao empobrecimento de quem trabalha para outrem ou vive de pensões, pois os aumentos salariais nunca são compensatórios, aumentando a distância entre o valor que o empresário médio passa a ter e o valor possuído pelo empregado médio.

Deste modo podemos concluir que Lagard está a fazer o caminho para que os possuidores de casas em pagamento aos bancos, os devedores dos seus investimentos e os dependentes de salário ou pensões mas sem outros rendimentos próprios, piorem o seu nível de vida.

Podemos dizer que Lagard sabe o que está a fazer. A sua linha orientadora é arrasar com a economia mal gerida ou sem sustentabilidade tendo os assalariados como efeito colateral, mas acabando a passar a mensagem de que ter um negócio próprio bem gerido é que interessa e não trabalhar para outrem.

PensaCM

CREDIT SUISSE, FORAM 170 ANOS

O Silicon Valey Bank cai e arrasta mais dois bancos consigo nos USA, passados uns dias fala-se na fragilidade do Credit Suisse (CS) na Suíça europeia, o Banco Central Suíço tentou acalmar os ansiosos dizendo que se fosse necessário injetava 50 mil milhões no Credit Suisse para este não cair.

Depois deste apaziguamento o valor das ações do CS subiram mais de 30%, então Lagard do Banco Central Europeu vem dizer que se fosse necessário ajudava a manter o CS, pois a C€ está muito exposta ao CS, mas a seguir o valor das ações baixaram brutalmente e aí aparece o UBS no fim de semana a propor comprar o CS por 3 mil milhões.

O CS tem cerca de 170 anos, passou por uma fase de ganância em que aceitava dinheiros sem querer saber da proveniência, o que estava alinhado com a filosofia do sistema bancário suíço de secretismo dos depositantes, no seguimento desta imprudência começaram a surgir problemas de recuperação dos capitais investidos pelo CS à uns anos atrás, problema que não conseguiram ultrapassar até agora.

Mas termos o Banco Central Suíço a dizer que se fosse necessário injetava 50 mil milhões neste banco, (equivalente a cerca de 1/3 do PIB português) e uns dias depois o UBS propor comprá-lo por 3 mil milhões significa o quê?

Significará que há 47 mil milhões € em falta?

Se isso é assim ficará o UBS com esse encargo e será o próximo problema?

Será que se está a adiar o problema financeiro para enriquecer ainda mais alguns para depois sim todos pagarmos por tudo isso?

Então e a ligação ao problema financeiro da construção civil chinesa pertence a este impacto?

Só há perguntas, até agora só há uma resposta: a compra do CS pelo UBS vai durar um ano.

Para quem está a ler parece ter sido só a substituição do "C" pelo "UB".

Ai ai.😕

PensaCM

VELA DA DELTA CAFÉS 2

 

Hoje durante o velório do grande Rui Nabeiro viu-se toda uma população a assistir e homenagear o homem e comendador.

Há pessoas a dizer que chegou a dar casas, ajudava em despesas de saúde, ajudava de todas as formas incluindo ordenados maiores que a média na zona e empregava mais gente do que necessitava para a empresa funcionar, chegou até a ajudar pessoas que não precisavam.

Embora muita gente diga que deveria haver mais Nabeiros, nem todos os empresários têm negócios que deem margens tão altas que possam super empregar ou dar ordenados bastante acima do mercado, embora a Delta para ter uma estrutura de pessoas bastante acima do necessário se dê ao luxo de negar a introduzir automação em grande escala.

Nabeiro mandou construir o Centro Educativo Alice Nabeiro para formar crianças de forma criativa,

subsidiou a criação de cursos específicos no Instituto Politécnico de Portalegre, para funções nas suas empresas, pensava em todos os aspetos do bem estar do trabalhador e das necessidades da empresa.

Nos tempos que correm é difícil compreender toda esta adoração quase religiosa pela pessoa.

Já Pablo Escobar era um doador constante tendo a sua morte gerado um pesar profundo de toda uma população: os comerciantes de drogas quer sejam legais ou ilegais são empresários com grandes margens de lucro o que lhes permite doar um bocado do que é deles que se torna muito para os outros. Já no negócio do leite, que transforma bebés em adultos resistentes aos efeitos do café, não se consegue ver grandes distribuições dos lucros, pois as falências são muito fáceis, as margens de lucro são apertadíssimas. 

É verdade!

PensaCM

VELA DA DELTA CAFÉS

 

Rui Nabeiro tinha como vela ou lema: trabalhar para si e não para outros.

Este princípio muito bom para ele não poderia ser aplicado aos 1500 trabalhadores que eram seus funcionários pois todos eles trabalhavam para outro, o Sr. Rui.

A descolonização que trouxe cerca de 1 000 000 de portugueses das colónias (Províncias Ultramarinas no regime Salazarista), criou a oportunidade do Sr. Nabeiro ter acesso a grandes quantidades de café a bom preço quando a concorrência muito mais encorpada tinha graves problemas no acesso a esta matéria prima para manter o vício legal dos seus consumidores. Foi esta oportunidade que catapultou a Delta cafés para níveis de topo, juntamento com a colagem ao novo regime através do PS.

Os cafés Delta têm origens muito variadas que vão desde as Américas Centrais e do Sul, África, Médio Oriente, Sudeste Asiático até à Indonésia, todas estas origens fazem lembrar o comércio português no século XVI.

O Sr. Rui Nabeiro (RN) munido com a básica 4ª classe fez um império cafeeiro de tal modo grande que chegou a ter lucros da ordem de grandeza da Galp embora nunca se ouvisse nenhuma indignação acerca de tais montantes.

RN nunca abandonou a sua terra original, conhecia a vida de todos os seus funcionários e eles a dele, deste modo no pós 25 de Abril de 1974 não caiu para o PC porque nunca gostou de dar mas sim de distribuir, desta forma caiu para o lado do PS. Distribuir é dividir depois de produzir em comunhão, assim não se criam parasitas mas sim trabalhadores.

Este senhor trabalhou tanto no duro que chegou a necessitar de muletas para andar pois tinha os pés e pernas estragadinhos dos esforços, afirmou ele.

PensaCM

INDEMNIZAR SENHORIOS

 

As novas regras de arrendamento e indemnização de senhorios não são totalmente novas pois no USA aplicaram a indemnização do Estado aos mesmos quando ficavam com as rendas por pagar durante a pandemia, assim evitaram despejos de milhões de americanos sem meios para pagar as rendas.

Nalguns casos puseram o inquilino em falha de pagamento a viver em quartos de hotel, quando a situação temporária voltar ao normal vamos ver o que se passará.

O bum dos preços das casas nos USA que aconteceu pós-pandemia, já se está em inversão nalguns locais.

A inflação que não para de ser alta, vem no seguimento da impressão do dólar em excesso: se há mais dólares com o mesmo PIB então cada dólar passa a valer menos, pela lei da oferta e da procura, não há dúvidas nisso! Mas continuam com essa política como forma de resolver as falhas de pagamento dos cidadãos que deixaram de ter rendimentos para cobrir os seus consumos.

Se o Estado subsidia o senhorio quando este fica sem o pagamento da renda do inquilino e todos subsidiam o Estado através dos impostos, então todos estamos a pagar ao senhorio.

Mas o senhorio se tivesse a receber as suas rendas, quem lhe pagava era o inquilino. Assim com esta política afinal todos estamos a subsidiar os inquilinos que não pagam as rendas mas desfrutam das casas.

O malandro afinal é o inquilino, mas se o inquilino não pode pagar porque não tem rendimento para isso, embora trabalhe mas porque ganha pouco, então a culpa é de quem permite que se trabalhe sem se conseguir viver condignamente, quem permite e quem paga salários baixos.

Mas se o inquilino não pagador de rendas for simplesmente espertalhaço, então todos estamos a pagar para esses impostores viverem à nossa custa e assim o malandro deve ser punido e compensar a sociedade que lhe sustentou a malandrice.

Uma coisa é certa, a lei tem sempre de contemplar o cidadão de bem mas evitar a malandrice fúngica existente na sociedade.

PensaCM

GANHAR MUITO MAIS

 

O fim do confinamento trouxe um aumento brutal das viagens e do lazer e isso estava previsto.

O ataque russo à Ucrânia aumentou o preço dos combustíveis, muito para lá do previsto, isso mais a privação dos cereais ucranianos, mais as sanções aos produtos de origem russa alimentaram a inflação.

Mas quando temos um bom nível de desculpa os lucros podem tornar-se um sonho, então analisemos pormenores:

o gasóleo sobe 60 cêntimos por litro então eu como distribuidor subo o preço dos produtos distribuídos à temperatura ambiente em 10 %. Se uso um camião de 10 toneladas e faço trajetos médios de 100 Km com 18litros/100Km de consumo (excessivo) na minha distribuição, então tenho um aumento na fatura do combustível de um milésimo de € por quilo distribuído, se o preço médio do quilo distribuído for de 3 € significa que aumentei os custos em 10.8 € e os lucros em 10 000 kg * 0.3 € = 3000 €, assim numa só distribuição ganho a mais 3000 - 10.8 = 2982 €.

Isto é bom para o negócio, mas mesquinho para o comprador no retalho reclamar.

Com o tempo o litro de combustível diminui 50 cêntimos mas eu como distribuidor bondoso subo só 5% no preço médio do que distribuo, então os custos da distribuição ficam mais baratos 18 litros * 0.50 € = 9 € e além disso mais os 5 % o que dá (3.3*0.05)*10000 = 1650 € numa só distribuição.

Assim relativamente ao tempo em que começou a subida intensa da inflação, passei a ganhar a mais por cada distribuição que faço de 10 000 kg de produtos alimentares sem refrigeração: 2982 € + 1650 € = 4632 € extra.

Se considerar que uma distribuição de 10 000 kg é feita num só dia, dá uma ideia das fortunas que se estão a fazer, pois a este valor tem de se somar o que já se ganhava antes.

Isto só na distribuição.

PensaCM

MAIS 0.5 %

 

Lagard a ex Ministra das Finanças francesas, ex Presidente do FMI e atual Presidente do BCE subiu hoje mais uma vez 0.5 % no preço do dinheiro comprado ao banco central, o que terá como consequência a subida de juros a pagar aos bancos e menos dinheiro disponível no bolso do cidadão para alguns e desistir de compra de casa para outros.

Embora os problemas dos três bancos nos USA e a ameaça de derrocada do Crédit Suisse, o BCE acabou a subir os mesmos 0.5 % habituais no preço do seu dinheiro, embora esteja detetado que o consumo não tem subido mas sim os preços de retalho, a formula quadrada de reduzir a inflação continua a ser aplicada.

Os donos e representantes das grandes superfícies continuam a dizer que não têm nada a haver com a continua inflação dos produtos alimentares, ao falarmos com os intermediários ficamos a saber que também nada têm a haver com os aumentos e os agricultores afirmam-se vítimas do baixo preço imposto pelas grandes superfícies. É a chamada pescadinha de rabo na boca.

A grande acionista do Continente veio à TV chamar à atenção de que se fosse imposto o preço aos alimentos então existiria uma grande probabilidade de as prateleiras passarem a ficar vazias porque o produtor iria procurar vender a países onde o preço fosse livre.😂

Nós consumidores ficamos assim sem saber onde o preço sobe realmente, pois os combustíveis estão muito mais baixos deixando de ser uma desculpa para as subidas vertiginosas.

Por curiosidade: se um camião de 10 toneladas de alimentos ficou sujeito a uma subida de 60 cêntimos por litro de combustível e se gasta nas suas voltas 18 litros / 100 Km então passou a pagar mais 18*0.60 € = 10.8 € por cada 100 Km andados, isso significa 10.8 € / 10 000 kg = 0.001 € / kg (um milésimo de € por quilo a mais de despesa numa rota de 100 Km neste transporte). Este exemplo é o de um camião pequeno comum na distribuição de produtos alimentares para minimercados e mercearias pelo país fora e considerando um consumo de combustível elevado.

A refrigeração dos frescos, congelados e ultra-congelados acrescenta mais valor ao produto vendido mas mesmo assim não tem nada a haver com as subidas existentes e para corroborar isto constatou-se que nenhum vendedor de retalho falou na subida de custos por quilo devido à refrigeração, só falam nos totais mensais para parecer muito.

Desde a produção ao retalho estão todos a ganhar e o juro a subir.

PensaCM

SUBSIDIAR NÃO SEI QUÊ

Qualquer problema que surja e afete os mais pobres fala-se logo em ajudar com subsídios, vamos ver...

O subsídio é uma ajuda monetária que vai buscar dinheiro às receitas do Estado: impostos, taxas, derramas, etc's incluindo lucros das empresas públicas (EP's), mas como estes lucros ou não existem ou mal surgem vende-se logo a dita EP, por isso não contam.

Quem paga afinal os ditos subsídios: todos os que compram coisas, pagam serviços e pagam impostos, taxas, etc, então a igualdade fica suspensa enquanto alguns apesar de pagarem também recebem subsídios dos outros.

O subsídio é uma desigualdade de oportunidades que alimenta muitas vezes a chamada esperteza saloia.

Vejamos um caso de uma família que tem um filho com acesso a subsídio para compra da chamada primeira casa: os pais com várias casas e bons rendimentos compram mais uma casa que põem no nome do filho maior, que apesar de continuar a viver na casa dos pais passa a ser proprietário de uma casa, podendo arrendá-la e ganhar mensalmente com isso, por outro lado o pobre que não tem dinheiro para comprar casa não foi subsidiado, mas pagou impostos que foram subsidiar o outro mais abastado que usou o subsídio de pobre.

Se a lei tiver as chamadas brechas e o funcionamento do subsídio não for suficientemente vigiado acabamos todos na prática a pagar o enriquecimento de alguns espertalhaços.

Para quem anda cá há muitos anos sabe e já assistiu a muitos esquemas de enriquecimento por subsídio que não resolveram o que pretendia a lei.

Descer um IVA específico é o mesmo que subsidiar especificamente, geralmente uma atividade: mais uma vez isso aconteceu na Espanha onde baixaram o IVA nalguns produtos e os preços não variaram em conformidade.

Esta inflação pegajosa que estava anunciada tem-se alimentado à base do bom lucro que a cadeia de produção, distribuição e venda final tem imposto ao cidadão, sendo nos produtos comestíveis precisamente onde se está a abusar no lucro e onde a inflação mais sobe.

Já estão a contestar a ação da ASAE mas é esse o caminho e foi para isso que ela foi criada: fiscalizar a atividade económica e punir a economia abusiva.

Neste país 8 estruturas de supermercados controlam 80 % das vendas nacionais, sendo alguns deles de origem estrangeira, ao abrigo da livre concorrência, logo é muito poder de atividade económica nas mãos de tão poucos, o que dá aso a abusos: ASEA para a frente, para rentabilizar a sua atividade, as receitas do Estado e defender o consumidor da opressão dos preços .

Pois se formos investigar esses 8 quase monopolistas são capazes de ter subsídios do Estado e ainda contribuem para inflacionar a inflação, é desta forma que o dinheiro flui sem mérito dos mais pobres para os mais ricos, sendo mais uma forma de eternizar e até acentuar a pobreza de um país.

Poder à ASAE já, sem abuso, claro.

PensaCM

OPERACIONALIDADE

 

Em estado de guerra ou pré guerra a operacionalidade das Forças Armadas de um país é segredo, pois não se pode expor as fragilidades ao inimigo, nem sequer se deve dar a entender as deficiências existentes, pois caso contrário está-se a indicar onde e como nos atacar.

Uma forma eficaz de dominar o inimigo é ter militares desse inimigo que passam informação cá para fora ou que se negam a cumprir ordens criando indisciplina, de preferência negando-se a atacar ou vigiar.

A carreira militar não é para todos, tem de haver confiança na equipa e na hierarquia, ao contrário da vida civil onde se pode reivindicar no trabalho mais salário, mais condições, fazer até certo tipo de chantagens no sentido de forçar o empregador a dar-nos benefícios.

Quando se entra para militar é como entrar numa prisão em que se está preso à disciplina, ao segredo da profissão e à simulação do engodo.

Por outro lado todos sabemos que os políticos conscientes não gostam de desperdiçar orçamentos com as Forças Armadas, dando-lhes só aquilo a que não podem fugir, por outro lado toda a tecnologia militar é caríssima e sustenta-se numa manutenção contínua para sustentar o chamado negócio das armas.

A vida não é fácil e o suporte das organizações sociais chamadas países muito menos: sobrevive-se de simulações, blufs, investimento, investigação contínua e relevante, diplomacias eficazes, umas tropas ameaçadoras e uma robustez económica que aguente impactos fortes: tudo isto só para não ser atacado. Mas quem tem tudo isto no ponto?

- Ninguém!

A Rússia ontem deixou sair a observação de um militar de alta patente numa fábrica de munições que disse mais ou menos isto:

- É preciso aumentar a produção... e a produtividade para baixar os custos que estão muito altos.

Vê-se assim que não são só os marinheiros portugueses que mostram as fragilidades do seu sistema militar os próprios generais da Rússia em plena guerra também dizem o que não deviam.

PensaCM

ILEGAL CONTER O ILEGAL

 

O Governo inglês está a legislar para acabar com as travessias da Europa continental para o Reino Unido da imigração ilegal e altamente insegura, mas a oposição contesta e diz que essa legislação será ilegal .

Temos então que a legislação do UK está a ser ilegal por estar a cumprir com um dos motivos que a maioria da sua população votou no Brexit e que vai evitar mortes de pessoas irresponsáveis e ilegais que atravessam o canal da Mancha em barcos sem condições de segurança para aquelas águas.

Depois ainda vem a lógica de como é possível combater a ilegalidade com leis legais: isso não existe.

Então a polémica lei diz que quem chega ilegalmente vai ser recambiado dentro de 48h para o país de origem ou outro que seja seguro, mas ali o ilegal não fica, só se tiver condições precárias de saúde ou for criança sem pais.

😀 O que vai acontecer com esta brecha é incentivar a imigração ilegal de doentes e crianças sem pais, claro.

Os que vêm para a Europa são os mesmos povos que acusam e apontam o dedo aos ex colonos europeus, mas deixando o seu país de origem que orgulhosamente ficou independente no século XX e se livrou da maior parte dos europeus que lá viviam na altura: isto foi na geração dos avós dos que agora vêm e dos que os acolhem.

 Perdeu-se a noção do porquê e da causa, só se vê o aqui, o agora e o direito de cada pessoa, não se pensa nas comunidades, nos efeitos a prazo e na sustentabilidade do que se faz ou deixa fazer.

PensaCM

O UCRANIANO QUE MORREU NO SEF

 

Os telejornais tornaram a falar nos culpados da morte do senhor ucraniano que foi apanhado ilegal em Portugal há uns aninhos atrás, mas continuam a não dizer porque estava o senhor a ser inquirido e a ser tratado daquela maneira.

As pessoas com quem falo acerca deste senhor ilegal em Portugal consideram sempre altamente reprovável o que o SEF fez, nunca consideram a indemnização de 800 000 €, 1230 ordenados mínimos = 102 anos de ordenados mínimos portugueses, que a viúva ucraniana recebeu do Estado Português e também não ligam nenhuma ao porque é que o senhor fugiu às autoridades quando chegou a Portugal.

Quase todos acham que o SEF realmente deve ser desmantelado, mas não têm resposta quanto aos atentados que ilegais podem fazer num país: por exemplo detonar bombas em zonas de multidão.

Quase todos não ligam aos 800 000 € que os nossos impostos pagaram pela morte de um ilegal do qual não foi dito o que veio fazer a Portugal.

Enquadrar significa ver em perspetiva, à distância e não ver só aquele facto isolado.

As polícias são pagas para manter a segurança dos cidadãos de bem que somos quase todos, isso é o trabalho deles e não é para todos.

Se fosse nos USA e o morto fosse um afro americano tinham logo havido ruas partidas em várias cidades e cartazes a dizer Black live matter, aqui em Portugal não houve manifestações com cartazes a dizer White lives matter, nem ucranianes lives matter, deu-se 800 000 € à viúva e decidiu-se dissolver o SEF.

Se a Rússia tiver de pagar 800 000 € por cada soldado ucraniano morto, este país receberá até ao momento, considerando 100 000 mortos: 80 000 000 000 €, o que é 61 % da dívida portuguesa.

PensaCM

CONTROLO DOS CONSUMOS

 

Sei de pais que não conseguem tratar de um simples cartão dos filhos, estando estes no seu agregado familiar nas Finanças, só porque têm mais de 18 anos de idade.

É a célebre proteção de dados que não permite tratar de nada nem dos documentos dos nossos pais moribundos por mais inocente que seja o assunto.

Agora a solução Governamental para a chamada falta de casas neste país é a EDP e quem controla o fornecimento de água dar os consumos ao Governo para que este saiba se a casa é habitada ou não.

Vimos à uns dias atrás numa entrevista uma membra do Governo a dizer que não se sabe porque tanta casa neste país não está arrendada pelos proprietários, assunto que faz parte dos membros do Governo, dado que as 19 pessoas que o constituem têm 23 casas nessa situação, mas qualquer cidadão deste país sabe porque não se alugam essas casas, pois não as querem estragadas por inquilinos desleixados, porque é difícil receber os custos dos arranjos necessários, porque se houver menores, terceiras idades ou desempregados nessas casas passa a ser um problema muito difícil para reaver a casa, porque os tribunais é que acabam a resolver a maior parte destas situações e todos sabem como são lentos e acabam por nunca resolver a totalidade do problema.

Por tudo isto e porque vivemos num país capitalista onde a propriedade privada é um valor elevado e onde a propriedade pública é coisa sujeita a desprezo, desleixo, degradação acelerada e mal gerida, não é bem vista esta forma de controlar a propriedade privada.

Quem viveu em casas com outras pessoas como residências universitárias ou afins viu como as coisas se estragam rapidamente porque alguns ao não terem cuidado nenhum acabam a degradar rapidamente o património dos quase todos que se tornam as vítimas.

É por isto que os regimes socialistas e comunistas por muito utópicos que sejam não funcionam: os muito poucos que estragam logo tudo e não estão minimamente empenhados em produtividades levam à degradação de todo o tecido social.

Se houvesse leis e ação rápida que defendessem o património privado contra os degradadores e oportunistas então tudo seria melhor, mais disponível e mais rentável.

PensaCM

SALÁRIOS BAIXOS DE HOJE, REFORMAS MISERÁVEIS AMANHÃ

 

Ao baixarmos a massa de salários bons e subir bastante os salários baixos com pouca contribuição para a Segurança Social (SS) estamos a fazer a prazo reformados pobres e desgraçados.

Como essa massa de mal pagos no ocidente pende mais para os que têm mais melanina na pele, pode-se dizer que estes Governos promovem a proliferação da pobreza ligada à pele escura.

Se atualmente temos problemas com a acusação generalizada da população mais escura queixando-se de rendimentos menores e cargos mais baixos que os de pele clara, vemos que pela tipologia da imigração e pela forma como eles acabam no campo laboral essa contestação só promete subir de tom no futuro.

Temos de ter em mente que a escravatura no ocidente não acabou por pena ou direitos humanos mas para se ter abundante mão de obra barata necessária à crescente industrialização.

Esta situação terá consequências políticas porque socialmente alterando muito um parâmetro os outros também alteram.

PensaCM

375 MIL DESEMPREGADOS

 

Os números do desemprego em Portugal subiram para 375 000 pessoas que oficialmente não têm emprego, são 7.1 % da população chamada ativa, este número não conta com os pré reformados e com os reformados antecipados, nem sequer o número é a realidade pois há quem esteja desempregado mas não é aceite como tal.

Quem são estes desempregados? Qual a qualificação deles? Porque não se arranja emprego para eles?

Estão a viver baseados no quê?

Estas perguntas não são analisadas nos mass média nem nos debates políticos que levam às decisões.

A análise destes números e do porquê dos mesmos deve-nos fazer consultar quem não aceita os empregos que lhes propõem e porquê, detetar quem na realidade não quer trabalhar e o pode fazer e porquê e depois disso tem de se aplicar a constituição a essas pessoas, direitos e deveres, de seguida a lei que deve ser constitucional e levar em conta a sustentabilidade dessa pessoa.

Quando pomos a constitucionalidade a cobrir todos passamos a falar de salários dignos e custos de vida sustentáveis.

Mas quando vemos e ouvimos notícias, este assunto é mostrado como meras estatísticas e a grande discussão passa a ser a condescendência com os imigrantes e a falta de quem nos pague as reformas, mas nunca se fala na sustentabilidade do salário relativamente ao custo de vida atual e o previsível.

E a realidade é que um ordenado bruto legal de 1000 € gera 220€ de desconto pelo patrão e mais 110€ de desconto pelo empregado para a Segurança Social que vão cobrir as reformas e os subsídios de desemprego.

Se os descontos do exemplo forem diretamente para sustentar um reformado que ganha 1000 € então serão necessários 3 trabalhadores legais para cobrir aquele ordenado, mas a estrutura da Segurança Social tem custos, salários, edifícios, tecnologia, manutenção, etc.

Então neste exemplo 3 trabalhadores legais não são suficientes para pagar uma reforma igual ao ordenado dos trabalhadores ativos contribuintes.

Por outro lado o empresário para rentabilizar o seu investimento necessita de lucros de preferência bons e poucos custos, logo o os salários a pagar, do ponto de vista dele, é um custo que deve ser o mais baixo possível, interesse contrário ao da Segurança Social.

O empresário para baixar os custos recorre a salários baixos sempre que pode e também a esquemas de subsídios altos que não contribuam para a sua fatia de pagamento para a Segurança Social, o que leva a menores contribuições para o sistema social, por outro lado esses assalariados ao não terem nível de vida vão procurar consumos na economia paralela que não paga impostos: aluga um quarto com outros colegas sem fatura ou sub faturado e nunca pede fatura nas suas compras para não ter de pagar IVA's quando isso encarece o seu consumo.

É assim que um país que promove mão de obra mais barata que a dos seus reformados e não liga muito à fuga aos impostos nestas pequenas coisas economicamente endémicas se vai afundando ou então puxa pelos impostos por todo o lado para compensar.

PensaCM

REPRODUÇÃO HUMANA

 

A reprodução humana natural consiste em apetite sexual do indivíduo que se tiver um parceiro apto para tal à mão efetua a copulação que poderá ou não gerar um zigoto e desenvolver-se como bebé.

Este tipo de reprodução natural levava em conta:

as introduções que não eram vaginais logo não geravam possibilidade de reprodução,

a falha de nem um espermatozoide conseguir partir a parede do óvulo e não gerar reprodução,

o facto dos fetos morrerem, serem defeituosos, provocarem abortos ou nascerem mortos,

bebés que nasciam com defeitos genéticos que sobreviviam mas não eram autónomos,

todas as doenças mortais que afetavam a infância, juventude e estado adulto

e ainda as mortes por sobrevivência diária a animais ou outros humanos.

O desenvolvimento do conhecimento humano levou notoriamente a um desenvolvimento que conseguiu travar muito as mortes por infeções e sobrevivência, tornando a reprodução explosiva e levando a população humana a crescer rapidamente.

Para conter a explosão reprodutiva, o aumento do nível de vida nalguns pontos do globo veio-lhes trazer a consciência de que de um modo geral reproduzir muito, baixa o nível de vida por aumento de despesas com mais pessoas no agregado familiar.

Atingiu-se um pico de racionalidade e bem, com a limitação que Mao Tsé Tung impôs à sua população chinesa de poderem ter um só filho nas cidades e dois no campo.

Em entrevistas atuais à população chinesa constata-se que não querem ter muitos filhos, basta um ou até nenhum para se dedicarem à carreira e terem um bom nível de vida.

Entretanto a reprodução humana continua desenfreada noutros pontos do globo, provocando pirâmides populacionais com bases encolhidas e topos inchados que não geram riqueza económica mas sim aumento de pobreza e fuga para os pontos de menor reprodução.

Quem é que está mal afinal?

PensaCM